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O crime organizado mostrou a sua face terrorista a partir da noite de 12 de maio de 2006, quando São Paulo enfrentou momentos de pesadelo durante a maior onda de violência contra forças de seguranças do Estado brasileiro (foto). Com táticas de guerrilha e logística sofisticadas, o crime organizado mostrava toda a sua força, traumatizando a população e deixando o Estado refém. Os autores eram ligados à maior organização criminosa, o Primeiro Comando da Capital, nascida no início dos anos 1990, dentro de uma penitenciária do interior paulista. Eles atiraram contra policiais em bares ou na saída de suas residências, no trânsito, em postos da Polícia Militar e em delegacias.  Somente naquele fim de semana de pânico, 52 pessoas morreram, em sua maioria policiais, guardas municipais e agentes penitenciários.

Nos dias seguintes, a resposta policial deixou um rastro de centenas de mortes. Oficialmente, a ação do PCC seria uma tentativa de intimidar o governo paulista, que tinha decidido isolar os líderes da facção. Mas uma investigação revelou que os ataques também foram motivados por achaques cometidos por policiais contra líderes do crime. Em suas páginas, ISTOÉ foi além da narrativa dos fatos e mostrou os bastidores da ação. 

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