Trata-se de uma coletânea
de histórias em quadrinhos publicadas pela revista underground mais famosa de todos os tempos, antiga vitrine de uma geração de artistas como S. Clay Wilson, Rick Griffin, Gilbert Shelton, Spain Rodriguez e, principalmente, Robert Crumb, o papa de todos. O primeiro número
foi distribuído por Crumb de mão em mão, em 1968, no auge da contracultura. Por algum motivo misterioso, já que publicações marginais duram pouco, a revista resistiu até 1998. A seleção e a organização das histórias, assim como o texto de abertura de Rogério de Campos, tornam Zap comix imperdível nestes dias em que Crumb vive no Sul da França, o demoníaco Griffin está nas ondas do cristianismo e Shelton viaja pelo mundo falando sobre sua criação, os Freak brothers.


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