Prazo de validade
A paixão arde, provoca calafrios, mas dura pouco mais de um ano. Ao estudar a corrente sangüínea de 58 pessoas entre 18 e 31 anos, cientistas da Universidade de Pavia, na Itália, mostraram que a curta duração do amor não é consolo só de quem não consegue manter a chama acesa por muito tempo. A explicação está nos mecanismos bioquímicos responsáveis pelos sentimentos de euforia e dependência, típicos do começo de namoro. Pierluigi Politi, o autor do estudo, notou que após um ano de amor, despencam os níveis desses componentes químicos no cérebro. Com isso, somem os principais sintomas da paixão, como a dor no estômago e o suor na palma das mãos.

Guitarrista de mentira
Virou realidade o sonho dos tocadores de “air guitar”, os fãs do rock que não tocam nada, mas fingem dedilhar uma guitarra imaginária. Dois alunos da Universidade de Helsinki, na Finlândia, criaram um aparelho para reproduzir os sons da guitarra virtual. O sistema tem câmera de vídeo e um computador ligado a amplificadores que convertem os gestos do guitarrista em melodia.

Queda-de-braço
O Instituto de Robótica da Universidade Konkik, na Coréia do Sul, desenvolveu um protótipo de robô para desafiar os praticantes da queda-de-braço. Para vencer o Arm-Wrestler, não é preciso ter apenas força muscular, mas muita determinação. Isso porque os pesquisadores construíram o robô com sensores que detectam a perseverança e a obstinação do adversário.

Plano B
Primeiros refugiados ambientais do planeta, os
980 habitantes de seis ilhas em Papua-Nova Guiné tiveram que abandonar suas casas por causa dos efeitos do aquecimento global. Seu drama, o derretimento de geleiras e a elevação do nível do mar, foi um dos temas debatidos na Convenção do Clima, que reúne 189 países em Montreal, no Canadá, até sexta-feira 9. O objetivo do encontro é decidir o futuro do combate aos gases de efeito estufa a partir de 2012, quando expira o Protocolo de Kyoto. Stephane Dion (foto), ministro canadense do Meio Ambiente, apontou duas soluções: estender as metas de corte nas emissões de CO2 para todos os países ou compensar financeiramente os países que conservarem suas florestas.
 
 
O bom consumo
Sempre que somos bombardeados pelas notícias da situação das florestas no Brasil – na maior parte das vezes, desanimadoras –, a sensação é de que nada podemos fazer para ajudar, de que é uma realidade distante de nossas rotinas nas grandes capitais.

As florestas estão presentes em todos os momentos de nossas vidas, nos papéis que usamos, nos móveis, revistas, livros e embalagens, até no óleo de xampus e sabonetes. Elas são tão presentes que muitas vezes deixamos de percebê-las.

A velocidade com que consumimos, quando mal administrada, é infinitamente
maior do que a capacidade de recuperação das florestas. Nosso modelo de consumo e produção é inviável a longo prazo. É, portanto, fundamental mudarmos esse padrão por meio de processos de desenvolvimento tecnológico e políticas públicas adequadas.

O maior poder de mudança está na ação dos indivíduos, como eu e você. Dar preferência a produtos que busquem o equilíbrio social, ambiental e econômico, desde a origem da matéria-prima, é uma ação com impacto mais profundo do
que podemos imaginar. O simples ato de comprar conscientemente é um
manifesto por si só. Faça a sua parte!

Ana Yang
diretora-executiva do FSC Brasil, organização sem fins lucrativos que
promove o bom manejo das florestas