Brincadeira inteligente

Baseado na obra de Monteiro Lobato, Emília e a aventura do folclore (R$ 40) combina pedagogia e tecnologia. Visconde de Sabugosa dá uma mão na lição de casa e Tia Anastácia conta histórias populares e lendas sobre bichos, índios e seres fantásticos.

Os novos CD-ROMs da Barbie
(R$ 40 cada) agradam às meninas espoletas e também às vaidosas. A coleção inclui Maquiagem virtual, Investigue o caso e Investigue o
caso 2 – Mistério nas férias, Esportes radicais e Bela Adormecida
, para quem curte uma boa fábula.

Para os meninos que transpiram adrenalina, a opção é Sinbad – a lenda dos sete mares (R$ 25), em
que o jogador precisa recuperar o livro da paz e salvar a vida de
Proteus. Para isso, terá de enfrentar inimigos e monstros mitológicos.

Energia do Sol

A União Européia escolheu a França para sediar o Reator Experimental Termonuclear Internacional, que deve revolucionar a produção de energia. O gerador consumirá US$ 5 bilhões em dez anos e vai produzir energia por fusão nuclear, o mesmo processo usado pelo Sol. Nos reatores atuais, gasta-se mais energia para produzir a fusão do que ela consegue gerar (foto). A parceria entre EUA, China, Coréia do Sul, Japão, Canadá e Rússia
será o maior consórcio científico mundial depois da Estação Espacial. Movido a átomos de hidrogênio, o reator usa matéria-prima virtualmente infinita e seus danos ambientais são nulos.

Plástico verde

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos EUA, parecem ter encontrado a solução para um dos maiores problemas ambientais do século. Desenvolveram um plástico que pode ser reciclado dezenas de vezes, sem perder suas características nem precisar ser exposto a altas temperaturas, como é feito atualmente. Para moldá-lo basta uma pressão, já que a mistura de plástico duro com outro mais mole o torna maleável.

O sal da terra

Decifrar as entranhas do planeta
para prever terremotos continua um
dos grandes mistérios da ciência.
Cem universidades americanas se
uniram para construir um observatório
na falha de San Andreas, uma fenda de 1,3 km que vai do México ao norte da Califórnia, e onde se espera o maior terremoto de todos os tempos (foto). Idealizado há uma década, o sistema de US$ 219 milhões levará cinco anos para ficar pronto. Terá radares, sensores e 800 GPS a quatro mil metros de profundidade para analisar as placas tectônicas sob o Pacífico e a América do Norte, que se movem em direções opostas.