Viagra, Cialis e Levitra

Quando se fala em impotência sexual, nós pensamos apenas nos homens idosos. Mas os jovens também sofrem do problema, principalmente se ele for muito ansioso. Parabéns pela matéria. “Não falharás” (ISTOÉ 1782).
Mário Annuza
Rio de Janeiro – RJ

Abílio Diniz

Parabéns pela entrevista com o empresário Abílio Diniz. Empresários assim, que investem no material humano de suas empresas, nos fazem acreditar em um país mais produtivo. ISTOÉ mais uma vez demonstra sensibilidade e competência na escolha de seus entrevistados. “No caminho certo” (ISTOÉ 1782).
Raimundo Soares da Silva Filho
São Luís – MA

A melhor análise feita do governo Lula, e a mais favorável, veio de
um capitalista bem-sucedido, um homem que parece estar sempre de bem com a vida. Pelo jeito e pelo que leio e percebo, é um empresário que procura sempre dar um certo bem-estar aos seus funcionários. O que ele fala sobre o governo Lula mostra uma qualidade pouco comum nas nossas elites, que é uma profunda imparcialidade no julgamento dos atos de um adversário político, de classe social diferente. Sem mágoas, pois votou no José Serra, parece que o mesmo está de braços abertos aos atos administrativos do governo do presidente Lula. Um bom exemplo para os empresários e muitos membros das nossas elites, que até hoje não se conformam com a presença de um torneiro mecânico na Presidência da República.
Wilson Gordon Parker
Nova Friburgo – RJ

Governo

Agora a autoridade máxima do País pode ser chamada de “macaco”? Onde este país vai parar? Quando um cidadão qualquer chama o presidente da República de “macaco”? Então quer dizer que o presidente da Nação não pode emitir sua opinião de torcedor? Quem o Parreira está achando que é? Ele devia era ter pedido desculpas ao presidente da República pela má atuação do time que representa o Brasil. “Frases” (ISTOÉ 1782).
João Ernesto Soares Cunha
Goiânia – GO

Operação Anaconda

Gostaria de manifestar meu sentimento de repúdio e indignação relativamente à conduta daqueles que pretendem fazer da lei e do poder o manto dissimulador de suas mazelas e interesses sórdidos e abjetos, como os irmãos juízes Mazloum. Não é sem razão que nossas instituições públicas se encontram cada dia mais desacreditadas. Urge repensarmos uma solução para esta crise em que nos encontramos, cujas raízes assumem inequivocamente, diante das recentes constatações, um caráter ético, sob pena de se comprometer a segurança jurídica e a atividade jurisdicional e, em última análise, a própria razão de ser do estado democrático de direito, no qual deve prevalecer o primado da lei. “Conexão libanesa” (ISTOÉ 1782).
José Geraldo Rodrigues Filho
Mariana – MG

1) A reportagem “Conexão libanesa” (ISTOÉ 1782) cita um suposto afastamento da procuradora da República Janice Ascari da “Operação Anaconda”, mencionando uma “crise na Procuradoria Geral da República”. O texto em questão vincula o suposto afastamento, implicitamente, a uma suposta recusa da procuradora em apreender o computador encontrado na sala sublocada pelo subprocurador-geral da República Antônio Augusto Cezar de um dos advogados envolvidos nas operações investigadas pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal. 2) As duas suposições nas quais se baseia o referido trecho da reportagem foram desmentidas pela colega procuradora, que só se ausentou dos trabalhos em um único dia por motivo de falecimento em sua família e que não realizou apreensões na referida sala por não ter localizado, naquele momento, em trabalho conjunto com outros dois procuradores, nada que fosse conectado ao objeto de investigação. 3) A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) estranha, mais uma vez, que ISTOÉ continue a publicar reportagens mencionando os integrantes do Ministério Público Federal sem se preocupar em ouvir os mesmos sobre os fatos veiculados. 4) Finalmente, a ANPR manifesta sua irrestrita solidariedade aos procuradores que estão atuando na “Operação Anaconda” com zelo e responsabilidade, em total compromisso com a busca da verdade e da justiça.
Nicolao Dino de Castro e Costa Neto
Presidente Associação Nacional dos Procuradores da República
Brasília – DF

Mais uma vez demonstrou-se a absoluta ausência de seriedade, responsabilidade profissional e respeito aos leitores da revista ISTOÉ, desinformados pelo repórter Leonel Rocha na edição 1782. Em nenhum momento fui procurada por ele ou por qualquer outro preposto desta revista. A fim de restabelecer a verdade, informo que não “saí do caso” Anaconda em nenhum momento, até porque sou a promotora natural do feito, ou seja, a responsável por ele desde seu início, tendo-o recebido por regular distribuição. Faltei ao trabalho apenas no dia 14 de novembro, uma sexta-feira, em virtude do abrupto falecimento de jovem pessoa da família e que nos deixou bastante abalados, tendo retomado minhas atividades profissionais em 17 de novembro. Outra irresponsabilidade do repórter é redigir a matéria sem a preocupação de informar-se que, no dia da Operação Anaconda, a diligência na sala alegadamente sublocada ao subprocurador-geral da República Antonio Augusto César foi realizada pessoalmente por mim e pelos procuradores da República Luis Carlos dos Santos Gonçalves e Pedro Pereira Barbosa Neto, além do delegado de Polícia Federal Cassius Valentin Baldelli. Vasculhado o local por todos, não encontramos naquela sala nada que se relacionasse ao objeto da investigação, razão única pela qual não houve apreensão. Os detalhes dos fatos foram comunicados por telefone no mesmo dia, por mim, ao procurador-geral da República. Em 12 de novembro de 2003, ao tomar conhecimento do teor de documentos apreendidos na sala do agente de Polícia Federal César Herman Rodriguez relacionados a Antonio Augusto César, oficiei ao procurador-geral da República e ao corregedor-geral do MPF para as providências cabíveis.
Janice Agostinho Barreto Ascari
Procuradora Regional da República
São Paulo – SP

Inclusão

Quero parabenizar esta revista pela brilhante entrevista dos
jornalistas Claudio Camargo e Kátia Mello com o professor
Hélio Santos. Compreendendo que a mídia, de certa forma, é
responsável pela manutenção e disseminação do racismo e que a destruição do mesmo passa necessariamente pelo engajamento político desta mídia, entrevistas desta natureza caracterizam que a revista ISTOÉ, ao contrário do senso comum, tem pautado pela construção
de uma efetiva democracia racial no País. Parabéns. “Pelo milagre
da inclusão” (ISTOÉ 1782).
Adinaldo José de Souza
São Paulo – SP

Psicotécnico

O Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica manifesta sua preocupação com o teor das seguidas reportagens sobre testes psicológicos que estão alarmando a população e gerando uma falsa impressão de que psicólogos estariam utilizando técnicas inadequadas em suas avaliações. A avaliação feita pelo Conselho Federal de Psicologia diz respeito à qualidade dos manuais dos testes e não dos testes enquanto instrumentos de avaliação psicológica. Psicólogos trabalham com base na literatura nacional e internacional dos testes e, em alguns casos, não é fácil contemplar décadas de pesquisa e a experiência clínica acumulada em um único manual. De qualquer forma, as sociedades científicas estão procurando solucionar com a maior rapidez possível as dificuldades com os manuais e a situação deverá estar normalizada em poucos meses. Um ponto de fundamental importância é o fato de que o uso dos testes por psicólogos qualificados e experientes não tem causado danos à população.
Pelo contrário. Os testes são instrumentos fundamentais para a
prática da psicologia. Algumas ilustrações de mau uso dos instrumentos de avaliação, se verdadeiras, decorrem de problemas na formação de psicólogos. Psicólogos, como profissionais de qualquer área, em qualquer parte do mundo, ocasionalmente erram. Algumas universidades no
nosso país oferecem uma formação que deixa muito a desejar e
vemos, portanto, erros profissionais graves nas mais variadas
áreas. Infelizmente, a psicologia não é uma exceção. Porém, as sociedades científicas e de representação profissional estão
empenhadas na melhoria da formação dos psicólogos e comprometidas com o atendimento eficiente e ético dos usuários dos serviços de psicologia. “Nota zero” (ISTOÉ 1782).
Cláudio S. Hutz
Presidente do Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica
Porto Alegre – RS

ISTOÉ responde: O questionamento da qualidade dos testes psicológicos foi referendado pela entidade mais representativa da categoria, o Conselho Federal de Psicologia. Logo, as citadas matérias não causam uma “falsa” impressão de que técnicas inadequadas estão sendo utilizadas, mas denuncia que há décadas os testes não passam por uma avaliação adequada. É questionável também a afirmação de que a utilização desse instrumento não tem causado dano à população: a multiplicação dos questionamentos jurídicos de seus resultados mostra que muitos brasileiros discordam dessa assertiva.

Michael Jackson

O extravagante cantor americano acusado de pedofilia volta à mídia algemado. Após o pagamento de US$ 3 milhões, gesticula fazendo o “V” da vitória para as câmeras. O pop star, como é conhecido mundialmente, começou sua carreira aos seis anos, tornando-se um dos cantores favoritos da terra do Tio Sam. “Muito bizarro… ou não?” (ISTOÉ 1782).
Carlos Arthur Schwarz
Vitória – ES

Servidores

Sobre a matéria intitulada “Arapongas no trombone” (ISTOÉ 1781), esclareço que: A direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) considera justo e democrático o movimento reivindicatório dos seus servidores por melhores salários, principalmente depois que a Medida Provisória nº 42, de 25 de junho de 2002, que dispunha sobre a estruturação da carreira de Inteligência e remuneração dos servidores da Agência, foi rejeitada pelo Congresso Nacional, gerando a suspensão de efeitos financeiros dela decorrentes. Ressalte-se que a direção da Abin não tem colocado obstáculos para as ações de reivindicação salarial e encaminhou favoravelmente o assunto, que está sendo apreciado pelos setores competentes do governo. A ameaça de vazamento, contida na matéria referenciada, não condiz com os valores e a formação profissional que caraterizam os servidores da Agência Brasileira de Inteligência. Cabe destacar que o conhecimento produzido pela Abin não pertence a ela ou a seus servidores, mas ao Estado. Um dos compromissos éticos de maior relevância e aceito por todos os profissionais de Inteligênca é o que preconiza a não utilização, em proveito próprio ou de grupos, da informação sigilosa a que tiver acesso no desempenho da função. Desde a sua criação, em dezembro de 1999, a Abin vem trabalhando no sentido de ser reconhecida como organismo de Inteligência de Estado, essencial à segurança da sociedade e à defesa dos interesses nacionais. O movimento reivindicatório é justo, mas a sua condução deve observar os preceitos de ordem ética e legal, mormente considerando a destinação do órgão em causa.
Marisa Diniz
Diretora-geral da Agência Brasileira de Inteligência
Brasília – DF