26/11/2003 - 10:00
nessa quinta-feira 27 a Ordem dos Advogados do Brasil, seção São Paulo, conhecerá o seu novo presidente, que exercerá um mandato de três anos. Dois candidatos chegam à reta final da campanha empatados em todas as pesquisas de intenção de voto. São eles Vitorino Francisco Antunes Neto, 47 anos, advogado cível, e Luiz Flávio Borges D’Urso, 43 anos, advogado criminal.
ISTOÉ – Por que o sr. se acha o melhor candidato?
Vitorino – Sou o melhor porque conheço a Ordem como poucos a conhecem. A advocacia privada e a advocacia pública me deram as condições de conhecer todo o universo de uma administração.
ISTOÉ – O sr. é a favor de que se dê transparência às verbas
de campanha, incluindo as doações?
Vitorino – Sim. Fiz uma representação a favor da prestação de contas, incluindo as doações, e a favor da regulamentação da publicidade. Não é correto, por exemplo, receber verbas ou
doações de campanha vindas de universidades particulares ou de entidades estrangeiras.
ISTOÉ – O seu principal oponente, Luiz Flávio D’urso, está com uma campanha milionária. O que o sr. acha disso?
Vitorino – Nada justifica que se extrapole dessa forma os custos de uma campanha para a OAB. Lamento que isso esteja acontecendo.
ISTOÉ – Por que o sr. se acha o melhor candidato?
Luiz Flávio – Temos um projeto político e administrativo que
rompe a política atual, modernizando a OAB. Iremos agilizar os processos e informatizar a OAB.
ISTOÉ – O sr. é a favor de que se dê transparência às verbas de campanha, incluindo as doações?
Luiz Flávio – Sim. Isso traz clareza ao processo da Ordem como em qualquer outra disputa.
ISTOÉ – O sr. está fazendo uma campanha milionária. Comenta-se que há doações de universidades particulares e de empresas privadas de segurança. O que o sr. acha disso?
Luiz Flávio – Não é verdade. É intriga da oposição.