style=”text-align: justify;”>A prisão na quarta-feira 29 da médica Ana Murai (foto), por ordem do juiz André Luiz Nicolett, jogou soda cáustica na ferida que é o sistema de saúde pública do Rio de Janeiro. Maria Elza da Silva, 64 anos e cardiopata, estava na UTI de uma clínica particular mas seu plano de saúde só lhe cobria 12 horas de internação. Vencido esse prazo, o juiz determinou que Ana Murai, coordenadora de regulação de vagas, a transferisse para a UTI de um hospital da rede pública – frise-se, a paciente precisava de UTI. Devido à falta de vagas nessas instituições, ela não pôde transferi-la, mas também não pôde mantê-la na UTI da clínica. O juiz mandou prendê-la. O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, criticou a medida. O fato é que Maria Elza foi internada nu