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A polícia norueguesa divulgou nesta quarta-feira (17) uma imagem do ultradireitista Anders Behring Breivik durante a reconstituição do massacre da ilha de Utoya realizada no último sábado, dia 13 de agosto.
 
O advogado de Breivik, Geir Lippestad, disse ao jornal Dagbladet que, no trajeto até a ilha no fim de semana, ele afirmou que o massacre "foi necessário, foi necessário." De acordo com Lippestad, Breivik quase desistiu de cometer o massacre na ilha. "Ele disse que quando apanhou o barco pensou: ‘Eu desisto, não vou fazer isso’. Mas então ele pensou que isso era necessário para mudar a Europa e a Noruega, como ele diz, e foi adiante."
 
Tragédia na Noruega
 
A Noruega viveu no dia 22 de julho a maior tragédia do país desde a Segunda Guerra Mundial. Dois atentados deixaram um saldo de mais de 70 mortos. Primeiro, uma bomba explodiu no centro da capital, Oslo, na região onde estão localizados vários prédios governamentais, inclusive o escritório do premiê, Jens Stoltenber. 
 
A segunda tragédia aconteceu na ilha de Utoya, próxima à capital. Lá, Anders Behring Breivik, um homem de 32 anos vestido com uniforme da polícia, abriu fogo contra jovens reunidos em um acampamento de verão. Ao menos 69 morreram, a maioria pelos tiros disparados. Alguns outros morreram afogados após tentarem fugir nadando. Anders foi detido logo depois, pela polícia, e admitiu o crime. O atirador, que é ligado à extrema-direita e publicou um manifesto na internet chamando à violência contra muçulmanos e comunistas, também tem envolvimento no ataque em Oslo.