Enquanto Dan Brown não libera A chave de Salomão, a esperada continuação de O código Da Vinci (2003), que já vendeu mais de 35 milhões de exemplares em todo o mundo, o Brasil recebe o último título que faltava da bibliografia do escritor americano. Ponto de impacto (Sextante, 448 págs., R$ 39,90) é seu terceiro livro, publicado em 2001 após Fortaleza digital (1998) e Anjos e demônios (2000), e antes de seu maior sucesso. Como Fortaleza, trata-se de uma novela isolada, ou seja, não estrelada pelo herói do Código, Robert Langdon – que deverá ser vivido nas telas por Tom Hanks no filme O código Da Vinci, de Ron Howard, com estréia mundial prevista para maio do ano que vem.

Mais uma vez Brown trata de uma conspiração, dando destaque para um romance, ou vice-versa. O mocinho e a mocinha viajam, namoram, fogem de atentados e
vão vivendo. Aqui, o casal é formado pelo oceanógrafo Michael Tolland e a agente Rachel Sexton, filha do senador americano Sedgwick Sexton, que quer minar a reeleição do presidente Zachary Herney. O que está em jogo é a privatização da
Nasa e o dilúvio de dólares que a medida ocasionará. O mistério gira em torno de um meteorito que despencou no Ártico e pode conter vida extraterrestre. Algo semelhante teria ocorrido no governo Bill Clinton e Brown alimenta-se dessas “possibilidades”. Para ser lido na praia.