Conheça, em vídeo, os artistas e profissionais que dão forma e consistência as pirações de Lady Gaga :

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Quem vê Lady Gaga enfiada em roupas para lá de espalhafatosas ou fazendo um ménage a trois com dois motoqueiros nos papéis de Judas e Jesus Cristo imagina que as ideias bizarras de seus figurinos e clipes saiam apenas de sua cabeça oxigenada. Por trás de sua extravagância visual existe, no entanto, o trabalho concentrado de um staff que conhece o seu gosto para o escândalo. São profissionais de música, moda, dança e artes visuais com os quais mantém uma relação afinada e aprendida nos tempos em que se apresentava nos inferninhos e clubes underground de Nova York. “Ela participa diretamente de tudo o que envolve a sua carreira, mas é aberta a sugestões”, disse à ISTOÉ o mexicano Fernando Garibay, produtor de “Born this Way”, o mais recente CD da cantora. Como Lady Gaga recicla-se a cada semana, precisa mesmo estar cercada de criadores imaginativos. 

O ritmo histérico de suas músicas, por exemplo, vem do DJ Paul Blair, que se apresenta como White Shadow. “Tento fazer as batidas mais pesadas e sujas. É o que ela gosta. Por isso nos damos bem”, afirma ele. O polêmico vídeo para a música “Judas”, uma mistura de imagens sacrílegas com passos de dança criados por Michael Jackson, traz a assinatura da coreógrafa e apresentadora de televisão Laurieann Gibson, que chama a cliente famosa de “Gags” (piadas), o que não deixa de ser uma verdade. Gags visuais, aliás, é a especialidade do figurinista da moça, o japonês Nicola Formichetti, que, após criar um guarda-roupa tão inacreditável para a cantora, foi contratado pela grife francesa Mugler. “Odeio o termo estilista, prefiro me considerar um diretor de arte”, costuma dizer.

Esses elementos juntos fazem de Lady Gaga uma espécie de Madonna para a nova geração, e a própria “material girl” concorda. De fato, Laurieann creditou à rainha do pop sua inspiração para “Judas”, mas Garibay acha que é natural o fato de novos artistas serem comparados a outros consagrados. Em defesa de quem chama de “minha irmãzinha”, o DJ White Shadow recusa rótulos: “É o mesmo que comparar laranjas e maçãs”, afirma. Ou abacaxi e carambola. Está aí uma nova ideia para a moça: que tal dar uma olhadinha em Carmen Miranda?  

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