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CONFUSÃO
“O Besouro Verde” (abaixo) e “Lanterna Verde”: o tom esverdeado não é por acaso

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Um super-herói cultuado pelos amantes dos quadrinhos e um investimento de US$ 200 milhões não foram suficientes para que o filme “Lanterna Verde” saísse vitorioso nas bilheterias americanas. O blockbuster, que estreia no Brasil na sexta-feira 19, faturou US$ 114,6 milhões nos EUA – é uma boa soma, mas para dar o lucro esperado seria preciso arrecadar três vezes mais. Uma das explicações aventadas para o fracasso é a possibilidade de o filme “O Besouro Verde”, lançado no início do ano, ter confundido os espectadores, que pensaram se tratar da mesma produção. Isso só prova que Hollywood hoje não se pauta apenas por gêneros da moda, como tramas de vampiros ou zumbis, mas também por detalhes aparentemente insignificantes – simples cores, por exemplo, como no caso dessa onda verde que teve em “Rango” outro antecessor clorofilado. Se tais produções amargam uma malsucedida carreira, outra onda se deu muito bem, a da cor azul que colocou no topo “Avatar”, “Rio” (e sua simpática arara Blu) e o recém-lançado “Os Smurfs”.

Além da coloração, espécies de animais pesam como atrativos e, nesse caso, aparecem na frente os pinguins. A presença dos bichinhos preto e branco ganhou força há cinco anos com “Happy Feet ” e continuou dando o ar da graça em “Tá Dando Onda” e, mais recentemente, em “Os Pinguins do Papai”. O mesmo aconteceu com as sorumbáticas corujas, que entraram na moda desde que o bruxinho Harry Potter adotou uma como mascote no primeiro episódio da série, em 2001. De lá para cá, as aves apareceram até no pesado drama “Biutiful” e foram alvo de uma animação só para elas, “A Lenda dos Guardiões”. No caso das ondas azul e verde, pesa o dado técnico de que seriam mais luminosas em 3D. Seja como for, a regra é essa: se algo deu certo em um filme, repita numa série de outros.

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