Brasileira, forasteira em terra estranha e hostil, não pude conter as lágrimas ao assistir à posse do novo presidente do Brasil, transmitida pela CNN em espanhol. Olhei a minha volta e vi muitos olhos azuis admirados com as lágrimas que teimavam em sair do meu coração. Compreendi então a distância que nos separa dos demais povos. Somos dotados de esperança e fé, herança genética que nos acompanha por qualquer caminho que possamos escolher. A alegria de um povo nas ruas de Brasília, o sorriso e as lágrimas do hoje, me fizeram refletir e reavaliar uma centena de valores adormecidos. Arrisquei uma vez mais uma olhadinha ao meu redor e descobri que aqui não é e jamais será um lugar com palmeiras e sabiás. Estarei voltando para casa, para minhas raízes, para uma vida em que o pão é mais difícil de ganhar, porém, mais doce. Não sou PT, mas quero novamente fazer parte de nossa brava gente brasileira. “Uma outra história” (ISTOÉ 1736).
Tereza Santo
Colorado Springs – EUA

Quero parabenizar esta revista pela maneira isenta e responsável com que vem divulgando as notícias relativas ao novo governo. ISTOÉ tem feito parte do pacto social necessário para uma mudança definitiva nos rumos deste país. Tenho orgulho de ser assinante desta revista e estar participando deste momento histórico.
Azize Medeiros
Goiânia – GO

Na reportagem o povo demonstra o seu desejo por mudanças, ou seja, acredita que o nosso novo presidente poderá realmente mudar e quebrar os paradigmas existentes no País, colocando-o em situação privilegiada em relação à atual. Por outro lado, a multidão que tomou toda a Esplanada dos Ministérios mostra insatisfação pelo governo passado.
Bráulio de Aguiar Neto
Goiânia – GO

Realmente, é uma outra história. Começamos a vislumbrar mudanças de paradigmas, em que um filho do povo assume o deslumbre do poder. Não o poder de mandar, mas o de participar. E o mundo tem que olhar com outra visão, aliás, é uma outra história.
Isaac S. de Lima
Maceió – AL

A concentração de milhares de brasileiros festejando a cerimônia de posse do novo presidente da República demonstra o prestígio e a credibilidade que Luiz Inácio Lula da Silva, o novo presidente, carrega nos ombros. A esperança do povo brasileiro que o elegeu e o apoiará em suas decisões.
Sussuarana Júnior
Macapá – AP

Parabéns a esta maravilhosa revista pela capa da edição 1736. Foi de uma brilhante escolha a frase “O povo no poder”. Causou-me revolta quando vi em uma banca de jornal a chamada da revista concorrente já enfocando que agora começam as cobranças. ISTOÉ, mais uma vez, foi imparcial e isenta de insinuações. Posso dizer que esta é uma revista séria, que faz um excelente jornalismo e busca levar informações para a sociedade, sem procurar confundir o seu leitor. Parabéns, ISTOÉ. Mais uma vez tenho orgulho de ser seu assinante.
Joaquim Filho L. Correia
Fortaleza – CE

Como um verdadeiro chefe de Estado, Lula confirma sua popularidade na posse e, como um pop star, ofusca a mais luzente das estrelas de vaidades místicas. Contudo, o desemprego ainda assola o País, as greves pipocam e esquecem-se todos que a festa já acabou e estamos vivendo novamente a ressaca.
Antonio Augusto João
São Paulo – SP

Ano novo, governo novo, vida nova. Os brasileiros estão certos de que dias melhores virão. O presidente Lula consegue passar para todos nós muito otimismo. A esperança tomou conta da pátria. A vontade de realizar está expressa no rosto e com certeza está também no coração do novo mandatário do Brasil. Oremos por ele. Peçamos a Deus que derrame sobre ele e sobre a sua equipe de governo sabedoria para dirigir os destinos da nossa nação. Quanto ao seu programa Fome Zero é necessário uma forma bem rígida de fiscalizar, porque tem muita gente por este Brasil afora que recebe cesta básica e troca os produtos por cachaça em botecos e não quer nem pensar em trabalhar. Trabalho para todos é o caminho para a fome zero!
Patrícia Rodrigues
Brasília – DF

 

Gostaria de parabenizá-los pela belíssima capa da edição 1736. Num primeiro momento, pensei que o Brasil tinha ganho um novo título mundial no futebol, ou mesmo que um superastro da música internacional estivesse no Brasil para gravar seu mais novo clipe. Estava enganado. Era apenas o novo presidente da República em seu desfile de posse. Que cena inimaginável! Parabéns, e lutemos por um país melhor.
Cid Cardoso
Maceió – AL

Belíssima capa! Perfeita para ilustrar o momento único vivido em 1º de janeiro. Parabéns ISTOÉ pela competência e imparcialidade na cobertura deste fato incomparável da história nacional. Certamente a partir desta data o Brasil inicia uma nova era, e o futuro? Quem viver verá. É uma honra fazer parte desta geração privilegiada que, sem medo de ser feliz, viu fantasmas e preconceitos se dissiparem em favor da esperança de um país mais digno e igualitário.
Ana Cristina Silva
Campina Grande – PB

O grande número de pessoas que desembarcou em Brasília na posse de Luiz Inácio Lula da Silva mede a esperança em torno do novo presidente. É uma multidão que traz consigo uma grande expectativa; são pessoas em sua maioria de origem pobre, a mesma do presidente. E, olhar para a sua origem, é o que Lula deve fazer na hora de tomar suas decisões. São reformas que precisam ser feitas e o respaldo popular é fundamental para a aplicação das mudanças. Que o Congresso e o Senado deixem o fisiologismo de lado, para visar um só objetivo: o bem-estar social de toda a população. Boa sorte, presidente. Que você, junto com o Congresso, possa fazer um excelente governo, e terminar seu mandato como começou: nos braços do povo.
Fábio Moreira da Silva
Belo Horizonte – MG

Ainda estamos vivenciando a euforia de uma verdadeira festa democrática. O povo participa e Lula é a esperança, não só nossa (brasileiros), mas uma esperança participativa. Seremos, sim, líderes e ensinaremos que a prepotência e a arrogância não levam a lugar nenhum.
Daniel Rebelo de Lima
Maceió – AL

Bem vindo seja o presidente de todos os brasileiros. De todos os homens, e de todas as mulheres – independentemente de suas opções sexuais. De todas as raças: negros, brancos, índios, amarelos – mestiços que somos. De todas e quais forem as opções religiosas – mesmo dos agnósticos e dos ateus. De todas as idades, incluindo as crianças, os jovens e os anciãos. Do letrado e do analfabeto; do peão, do aprendiz, do técnico, do doutor e também dos intelectuais – principalmente os de formação e graduação tupiniquim. Dos profissionais, dos autônomos, dos artistas, dos artesãos, e dos autodidatas. De todas as classes sociais – rico, pobre ou remediado. Do patrão, do empregado e também do pensionista, do aposentado; do falido e do desempregado. Dos camponeses e dos cosmopolitas – mesmo os sem-terra e os sem-teto. Bem-vindo, presidente! O Brasil espera por ti. O povo aguarda por dias melhores. Os cidadãos, pela hora de participar, efetivamente, na garantia e sustentabilidade deste governo.
Paulo Célio
Araruama – RJ

As semelhanças e coincidências são muitas: barbudo, menino pobre e nordestino dos cafundós do sertão. Será nosso novo presidente a reencarnação de Antônio Conselheiro? Ele também é de um otimismo messiânico e promete o céu na Terra para os esfomeados. E antes do sertão virar mar acabará com a fome do povo sofrido do Nordeste e do Piauí.
Ludgero Raulino da Silva Filho
Teresina – PI

O governo Luiz Inácio Lula da Silva teve um início triunfante. Uma festa popular jamais vista na posse de um presidente no Brasil: Brasília tomada por populares vindos de toda parte do Brasil para testemunhar a história e, literalmente, se sentir no poder. Lula inicia seu governo com amplo apoio popular, e junto com este apoio vem toda esperança de um povo cansado de guerra!
Evandro Batista Prado
Campo Grande – MS

Enquanto a vontade nacional é de que o Brasil “se encontre consigo mesmo”, erradicando a fome e realizando as reformas tão esperadas, o Congresso Nacional – o mesmo que considerou inviável um aumento de 25% no salário mínimo – reajusta o seu salário em 54%. A redução salarial na Câmara dos Deputados é um compromisso ético inadiável. A luta contra a fome é compromisso de toda a sociedade, inclusive dos digníssimos parlamentares.
Igor Corrêa Pereira
São Paulo – SP