As relações da presidente Dilma Rousseff com o poderoso chefão da CBF, Ricardo Teixeira, vão de mal a pior. Ao contrário do que acontecia no tempo de Lula, as personalidades e os perfis são bastante diferentes e não há nenhuma empatia entre os dois. Para piorar, Dilma não vê sentido no pequeno espaço que cabe à União nas decisões sobre a organização da Copa 2014, altamente concentradas nas mãos da CBF e da Fifa. A presidente costuma dizer que a participação do setor público deve ser compatível com os desembolsos do BNDES. A nomeação de Pelé, desafeto de Teixeira, como embaixador da Copa foi o primeiro recado do Planalto.