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“Imploro que riam de mim.” O ator, despido de luz, som, imagem, figurino ou frases feitas – nu, enfim, para uma sociedade que se apoia em tantos recursos materiais e falsos padrões moralistas –, chega ao limite da humilhação para distrair da dor e do tédio emocional o espectador que busca alívio para sua vida sem sentido. Mas será essa a função da arte? O limite que a separa do mero entretenimento é o motivo da cólera do ator sem nome e sem história interpretado por Caco Ciocler em “45 Minutos”, monólogo de sucesso no Rio de Janeiro e que está em cartaz no Centro Cultural São Paulo até o domingo 14. Apesar de soar como discussão já superada, o tema ganha dinamismo em uma peça com o tempo exato para prender a atenção do público. O texto é de Marcelo Pedreira e a direção de Roberto Alvim.

+5 peças com Caco Ciocler

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OS SETE AFLUENTES DO RIO OTA
A consagrada saga do canadense Robert Lepage sobre Hiroshima rendeu a Ciocler a indicação de melhor ator no Prêmio Shell

O SENHOR DAS FLORES
Escrito por Vinícius Márquez, fala sobre a relação que diferentes gerações têm com a experiência amorosa 

CASTING (Foto)
Ciocler é um produtor que deve escolher atrizes para um espetáculo erótico

ALDEOTAS
Dois amigos de infância se reencontram perto dos 50 anos. O diálogo mescla fragmentos de memória e poesia

IMPERADOR E GALILEU
A história de Juliano, imperador que lutou para que o catolicismo deixasse de ser a religião oficial em Roma