ISTOÉ no Prêmio Herzog
A ISTOÉ foi premiada com duas menções honrosas na 25ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos na segunda-feira 27. A primeira foi na categoria reportagem, com a matéria “No mundo da rua”, assinada pelo repórteres Ricardo Miranda (texto) e Renato Velasco (fotos), sobre trabalhadores que dormem como mendigos nas ruas da capital carioca por não terem dinheiro para voltar para casa após o expediente. “É muito gratificante receber essa deferência no Prêmio Herzog, que incentiva o jornalismo livre, sério e comprometido com a cidadania”, comenta Miranda. Nessa categoria, o prêmio principal ficou com a reportagem “Homens-tatu do sertão”, de Leonardo Sakamoto, da revista Problemas Brasileiros. Já a Caros Amigos recebeu menção honrosa pela reportagem

“A santa fé do latifúndio”, de Mariana Camarotti e Fernando Evangelista.
A outra menção de ISTOÉ foi pelo livro-reportagem Cela forte mulher, do jornalista Antônio Carlos Prado, editor de A Semana, com fotos de Carol Minên. O livro é resultado de mais de seis anos de trabalho em penitenciárias femininas. É o segundo Prêmio Herzog de Prado.

O primeiro foi por uma reportagem publicada em ISTOÉ, em 1992. Então repórter, ele descobriu e entrevistou justamente o algoz do jornalista Vladimir Herzog, assassinado em 1975 nos porões do DOI-Codi (SP) na ditadura militar. “É com muita alegria que recebo o segundo Herzog da minha vida com o meu primeiro livro e no momento em que esse prêmio completa 25 anos.”

Na mesma categoria, o prêmio principal foi para o jornalista Caco Barcellos pelo livro-reportagem Abusado. Já Percival de Souza foi homenageado por causa do livro Narcoditadura.

Adeus a Nora Ney

No início dos anos 50, uma voz grave e carregada nos erres começou a se destacar cantando rock’n’roll e blues no programa Fantasia musical, da Rádio Tupi. Era Iracema Ferreira Maia, a Nora May, nome adotado por causa de seu repertório de canções estrangeiras. Um dia, cobrindo férias da cantora Aracy de Almeida, arriscou-se a cantar Noel Rosa e Ari Barroso. O sucesso foi instantâneo. Para abrasileirar o pseudônimo, mudou-o para Nora Ney. Estourou com a canção Ninguém me ama, de Antônio Maria, que lhe rendeu o título de Rainha do Rádio. Foi a primeira cantora a conquistar um disco de ouro. O estrelato a levou a apresentações no Copacabana Palace e à Rádio Nacional, onde brilhou com o programa Ritmos da Panair. Foi nessa época que conheceu o cantor Jorge Goulart, com quem estava casada há 52 anos. Nora Ney tinha 82 anos e morreu na terça-feira 28, no Rio de Janeiro, de falência múltipla dos órgãos.

Golfe em alta

O golfe terá uma semana movimentada em São Paulo. Na sexta-feira 7, acontece a 8a e última etapa do Circuito Empresarial de Golfe no São Fernando Golf Club. O evento reunirá 100 empresários convidados pelos oito patrocinadores – IDC, Pfizer, Vivo, Tam Viagens, Defense, Lan Professional, It Mídia e Duke Energy. A revista oficial do evento é a ISTOÉ Dinheiro. Da quarta-feira 5 ao domingo 9, ocorre no Guarapiranga Golf & Country Club o torneio LG/Vivo PGA Championship, que distribuirá R$ 200 mil em prêmios para os golfistas profissionais.

Tragédia no mar

Uma reunião de família acabou em tragédia no sábado 25, na praia de Pitangueiras, próximo à ilha de Jaguanun, no Rio de Janeiro. Uma lancha desgovernada atingiu e matou o jovem Gabriel Soares, 16 anos, que nadava, e tragou a professora Andréa Salgado, 33, que teve as duas pernas amputadas.
A causa do acidente pode ter sido uma combinação de falha humana
– a possível embriaguez dos condutores da lancha – e técnica – o manete da embarcação teria travado, segundo o piloto Armelindo Miranda. “Embora ninguém fique feliz por passar por tal provação,
minha motivação é de celebrar a vida e de acompanhar o crescimento
de meus filhos amados”, disse Andréa.