Mau humor

Parabenizo-os pela reportagem “Sem cara feia!” (ISTOÉ 1777), tanto pela relevância do tema como pela frequência com que os transtornos do afeto ocorrem na população. Gostaria de lembrar que a distimia é realmente um dos problemas menos diagnosticados desse grupo, o qual tem como carro-chefe a depressão. Esta é a segunda doença que mais custa para a sociedade atualmente (informações da OMS de 2001), sendo estimados prejuízos da ordem de US$ 50 bilhões anuais gastos especialmente pelos Estados Unidos (principalmente por redução de produtividade, mas também por suicídios, consequências do desajuste familiar, etc.), afetando também 4% da população mundial. Estes números mostram que o resultado dessas doenças ultrapassa em muito o sofrimento individual e que merece cuidado e investimento dos poderes públicos, o que ainda não ocorre em grande parte do mundo, especialmente em nosso país. Só como exemplo: a maioria dos planos de saúde não cobre o tratamento desses transtornos. Iniciativas como esta são extremamente louváveis e podem resultar, um dia, em maior preocupação tanto das autoridades como da população sobre como se deve lidar com uma importante fonte de sofrimento e de prejuízo público.
Dr. Marcos da Costa Leite
Coordenador do Programa de Residência Médica em Psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC
São Paulo – SP

Gostaria de parabenizar a revista pela matéria. A pessoa que acorda, vive e dorme com mau humor acaba não progredindo na vida. Acho
que o melhor caminho para o sucesso de alguém, seja de que classe
for, é chegar nos lugares e cumprimentar com um sorriso. Mesmo que
for o seu pior dia, nunca deve descontar seus problemas em ninguém,
ou seja, seu mau humor.
Nilson de A. Cei
Itanhaém – SP

O humor, além de retratar o estado de espírito do indivíduo, espelha a sua personalidade, o seu momento e até mesmo a sua qualidade de vida. Infelizmente com muita facilidade não sabemos nos controlar e, por motivos fúteis, o perdemos. A reportagem é excelente para que possamos refletir o quanto poderemos melhorar.
Isaac Soares de Lima
Maceió – AL

Benedita

Pronto, estão resolvidos os problemas do Brasil. A ministra Benedita devolveu o dinheiro. Agora, só faltam os demais políticos também devolverem o equivalente às dívidas interna e externa que surrupiaram dos cofres públicos, fruto da corrupção generalizada, especialmente nos últimos anos. Poderiam começar com os US$ 30 bilhões, irregularmente remetidos ao Exterior recentemente e cuja origem todos os brasileiros sabem qual é. “A viagem da ministra” (ISTOÉ 1777).
Rui Frá
Caxias do Sul – RS

Animais em cativeiro

Quero parabenizar a revista ISTOÉ pela atenção dada ao fato
de que hoje se podem encontrar tigres e leões em apartamentos minúsculos, o que é um absurdo. Além de trazer um grande risco à sociedade e aos criadores, é um desrespeito aos animais, como foi demonstrado na reportagem. Temos que ficar alertas, pois esse fato
não ocorre apenas nos EUA, e o perigo pode estar mais próximo do
que pensamos. Lugar de bicho é na mata, não preso em prédios ou casas. “Selva urbana” (ISTOÉ 1777).
Emmanuel Garcia Abrantes
Fábio Garcia Macedo
Alunos da Cooperativa Educacional de Iguatama
Iguatama – MG

Juventude eterna

Retardar o envelhecimento passou a ser uma obsessão cada vez mais acentuada entre os homens. Pode ser até que seja importante ter um rosto ou um corpo que não retrate a idade real, porém, envelhecer é uma dádiva de Deus. E envelhecer com a consciência das limitações que a idade nos dá, longe dos elixires milagrosos da juventude, pode ser o nosso maior tranquilizante, pois ninguém consegue ser feliz fugindo permanentemente das marcas que o tempo se encarrega de fazer.
“Nova fonte da juventude” (ISTOÉ 1775).
Mirna Machado
Guarulhos – SP

Café

Muito boa a reportagem. Ela recorda toda história de uma das
maiores riquezas nossas. Somos o maior produtor do mundo, gerando aproximadamente quatro milhões de empregos. Ela nos orienta com alguns cuidados que devemos ter com a bebida e, segundo pesquisas,
o café melhora a memória, combate a depressão, protege do câncer de colo e, em creme, atenua até a celulite. Uma xícara de café antes das atividades físicas ajuda a queimar mais calorias durante a prática dos exercícios e muito mais. Conclusão, o café só faz bem para pessoas saudáveis. “O novo sabor do café” (ISTOÉ 1776).
Sergio Amauri Silva
Sacramento – MG

Cidadania

O presente e o futuro da humanidade necessitam, cada vez mais, de seres humanos de bem, de iniciativas e ações que possam colaborar com a edificação de um futuro melhor para todos. Valores como respeito, generosidade e responsabilidade precisam ser constantemente estimulados com a divulgação de bons exemplos como esses publicados na revista. Tudo aquilo que vivemos hoje é consequência dos erros e acertos realizados no passado. Para que possamos herdar uma realidade mais justa e feliz é preciso acertar mais, atuar com pureza e com consciência. É através do verdadeiro conhecimento que homens e mulheres se capacitam para realizar o bem para si e para os semelhantes. “Ação social nota 10” (ISTOÉ 1776).
Maurício Saraiva de Abreu Chagas
Belo Horizonte – MG

Cigarros

Como autor do projeto de lei que se transformou na Lei Federal
nº 9.294/96, que restringe o uso e a propaganda do tabaco no País, desejo fazer algumas considerações sobre a matéria “Missão quase impossível” (ISTOÉ 1776), com o sr. presidente da multinacional tabaqueira Souza Cruz. Em primeiro lugar não são as nitrosaminas as substâncias mais cancerígenas do tabaco. Cientificamente já se encontra comprovado que, além delas, os principais cancerígenos são os hidrocarbonetos do tipo do benzopireno. Outrossim, o responsável mais importante pelos distúrbios cardiovasculares, principalmente o infarto do miocárdio, é o monóxido de carbono. Na minha opinião eliminar esses produtos do tabaco não é missão quase impossível. É missão impossível. O Brasil possui, felizmente, umas das legislações mais avançadas de restrição ao tabagismo e que tem dado bons resultados. Isso contraria outra afirmativa do sr. presidente da Souza Cruz, pois pesquisas que realizamos a nível nacional com o apoio do Instituto Vox Populi e da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostrou que houve uma diminuição de cerca de três milhões de tabagistas no País, comparando-se as décadas de 80 e 90, apesar do aumento da população. “Missão quase impossível” (ISTOÉ 1776).
Prof. José Elias Murad
Subsecretário Estadual Antidrogas
Belo Horizonte – MG

Como disse o presidente da Souza Cruz, Flávio de Andrade, o mercado ilegal continua crescendo no Brasil em quase todos os setores. A evasão fiscal corre paralelamente com a legalidade. O brasileiro não tem orgulho em pagar os devidos impostos quando a mídia mostra a corrupção, a podridão e a impunidade que põe em cheque até a Justiça, haja vista a quantidade de processos contra políticos e altos funcionários públicos. E a lentidão é tão grande que só a terceira geração poderá arcar com as consequências dos parentes corruptos.
Valdir Divino Bibiano
Januária – MG

Reforma de aeroportos

Esse assunto diz respeito a tão poucos, mas nem por isso é menos importante, pois há de chegar o dia em que o uso de aeroportos e
aviões possa ser de muitos, pelo menos dos que quiserem. Ressalva
feita, o Santos Dumont corre o risco de perder as características que fazem dele um lugar muito especial. A proposta de modernizá-lo, dotando-o de novas tecnologias e recursos presentes em outros aeroportos de grande porte, pode significar mais perdas do que ganhos na experiência singular de tomar um avião. O Santos Dumont é moderno, modernizá-lo será acabar com seu espírito. Quem deseja ser conduzido por tubos para não usar guarda-chuva, não tomar vento ou o sol no rosto, quem prefere as esteiras a caminhar ou não sabe viver fora do
ar condicionado e sem estar cercado de lojas por todos os lados, que
vá ao Aeroporto Internacional, repleto de novas tecnologias, como tantos outros. Mas não vamos deixar morrer o Santos Dumont! De
novo não! “Decola Brasil” (ISTOÉ 1775).
Maria Beatriz S.de Rezende Silva
Niterói – RJ

Desigualdade social

Com o alarmante índice de desemprego que assola todo o País, tendo como aliada a globalização, intensificando o eixo da desigualdade, seguimos como observadores, embora as crises internas sejam divergentes do ponto de vista de alguns políticos, que continuam esbanjando otimismo nas relações de conflitos da nossa sociedade. Sobram perguntas, na proporção que faltam respostas, e quem
sabe, neste perverso jogo de combinações, no próximo ano alguma alteração aconteça e os dados estatísticos sejam mais animadores.
O modelo de fosso é antigo, as diferenças são históricas e as práticas
de interesses diferenciados contribuem para a crescente classe dos excluídos. “Fosso abissal” (ISTOÉ 1775).
Jane Farinazzo
Salvador – BA

Aids
Li a matéria “Inimigo oculto” (ISTOÉ 1774) sobre pessoas com o vírus HIV e fiquei emocionado. A revista ISTOÉ demonstrou por que é uma das melhores revista do País. Excelente matéria. Parabéns!
Carlos Alberto F. dos Santos
Aracaju – SE

Atendimento
A propósito da reportagem “Relações delicadas”(ISTOÉ 1772),
informo que uma grande parcela da comunidade médica está muito preocupada com questões como: humanização no atendimento,
respeito pelo paciente e familiares, conduta ética e competência
técnica. Parabéns pela matéria.
Mário Henrique Osanai
Porto Alegre – RS