O Chile pega fogo. O presidente Sebastián Piñera enfrenta desaprovação popular de 61% e uma onda de greves e protestos que não ocorriam desde a redemocratização do país em 1990. Ecologistas derrubaram o projeto de construção de cinco hidrelétricas na Patagônia. Estudantes
e professores ocuparam estabelecimentos públicos e promovem manifestações pedindo que a política educacional, nascida nos tempos do ditador Augusto Pinochet, seja revista e se priorize a educação pública de qualidade. Mais de 150 mil manifestantes voltaram a se reunir na quinta-feira 14 contra um novo plano educacional do governo, e a eles se juntaram os mineiros, que no início da semana entraram em greve contra uma possível privatização do setor – o mais importante da economia chilena.