A nova tucana 

Com um pé fora do PV, a jet-setter Ana Paula Junqueira está tendendo a se filiar ao PSDB. Ela recebeu o convite do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do senador Aécio Neves. Há um mês, Ana Paula almoçou com Alckmin no Palácio dos Bandeirantes. Um dos trunfos na negociação da ex-mulher do bilionário sueco Johan Eliasch, que foi conselheiro do ex-primeiro ministro britânico Gordon Brown, é sua rede de contatos internacionais, que poderia ser útil ao governo do estado em um cargo executivo. Ana Paula quer se lançar candidata a vereadora em São Paulo em 2012.
 

Final Chinês

O cenário do último programa de “O Aprendiz Empreendedor”, que pela primeira vez vai premiar o vencedor com R$ 1,5 milhão para abrir o próprio negócio, será a China. Os dois finalistas do reality show da Rede Record, que irá ao ar em outubro, serão levados ao País, juntamente com o apresentador, João Doria Jr, para falar sobre a última das 15 lições de empreendedorismo abordadas na atração, o trabalho em equipe. O nome do mais novo milionário será anunciado diante da Muralha da China, monumento que representa um dos trabalhos coletivos mais bem sucedidos do mundo. Outras lições serão discutidas ao longo reality, como humildade e foco.

 

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EXCLUSIVO
 
“Eu já estava com uma certa impaciência com a ameaça da saída de Marina”
 
Presidente do PV há 12 anos, o deputado federal José Luiz Penna rebate as críticas da ex-senadora, afirma que o partido não pode virar barriga de aluguel para Alfredo Sirkis e, contra as insinuações de que é autoritário, diz que não manda nem na própria casa

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De Buraquinho, praia em Lauro de Freitas, a 30 quilômetros de Salvador (BA), onde costuma passar os finais de semana com a mulher,  Patrícia, em casa de familiares, o presidente do Partido Verde, deputado federal José Luiz Penna (PV-SP) falou à coluna com exclusividade. Depois de acompanhar em Brasília o discurso de desfiliação do Partido Verde da ex-senadora Marina Silva, Penna preferiu ficar recluso e pegou o último voo de quinta-feira 7 para Salvador. Alvo de críticas, decidiu falar na noite desta sexta-feira 8. “Aqui na Bahia tudo fica mais fácil”, disse ele.
  
Foi uma perda a saída de Marina Silva do PV?

Foi uma perda, pode resultar num quadro político interessante. Podemos não repetir o resultado que tivemos nas urnas.
 
Achou que Marina foi agressiva na saída do Partido? Colocou o senhor numa situação delicada?
Eu já estava com uma certa impaciência com a ameaça da saída dela. Acho que é uma perda, mas precisávamos de um desfecho para a situação que foi criada. Ou fazia como Dom Pedro “Digo ao povo que fico”, ou sai, e ela fez a segunda opção.  Temos que respeitar, não somos crianças. É muito difícil para uma pessoa que vem de outras experiências compreender este processo do PV. Há consultas, várias reuniões, reconheço que é complicado. Não temos nenhum apreço ao autoritarismo, mas também não vamos submeter essa vontade de um partido horizontal a decisões individuais.
 
Considera que foi um capricho individual da ex-senadora?
Foi a visão dela e a intransigência não foi nossa. Fizemos várias concessões, colocamos dez membros na executiva ligados a ela. O que era possível, fizemos. Agora temos um processo. A relação dos correligionários não é uma relação de seguidores, os compromissos são firmados a cada dia. 
 
Ficou a sensação de que o senhor dominava o PV e a Marina não tinha espaço. Foi isso?
São experiências muito diferentes. É mais fácil pela ótica dela passar para a imprensa que éramos intransigentes. Eu não sei mandar em ninguém, não mando nem na minha casa. Não posso ter um coletivo que vota a cada dois anos. Essa direção é reconduzida, não posso pensar em não consultar essa direção.
 
Sentiu-se traído por Alfredo Sikis?
Acredito que discordar é da vida. Ele acha que eu estou errado e eu acho que ele está errado. Agora temos idade e trajetória de vida suficientes para esperar que o tempo esclareça quem tem razão. Estou convencido de que os processos de partidos precisam ser mantidos. Não é um fato eleitoral que põe em cheque um processo de uma organização política extremamente original. Não viemos de nenhuma via tradicional de poder. Não viemos de sindicados, forças armadas, organizações comerciais. É preciso entender que o projeto do PV é original e demanda um esforço gigantesco para se concretizar. 
 
O senhor acha que 12 anos é  muito tempo no cargo de presidente do PV ?
Presidente é um nome que não tem correspondência ao meu cargo no Partido. Na verdade sou um porta-voz, e só não mudamos esse nome porque temos a inspiração parlamentarista e porque porta-voz só aparece na mídia brasileira para dizer que o presidente morreu ou está gravemente enfermo. Não é a presidência, é um coletivo de dirigentes onde eu faço a comunicação pública com a sociedade. É outra visão. Acredito que este conflito de visões com a Marina não se resolveu.
 
Marina deixou implícito que pode pedir para pessoas não votarem no PV, o senhor interpretou isto como uma ameaça? 
Acho que no instante que uma pessoa deixa uma organização tem o livre-arbítrio. E está descompromissada a votar nela. Podemos estar juntos ou contra, disputando. Marina é honrada, decente e tem a liberdade de tomar as atitudes que achar melhor.  
 
Como fica a reestruturação do PV com a saída dos “marineiros”?
Não são tantos assim. Aliás, o Partido continua trabalhando, produzindo. Esta crise se deu muito na mídia. Internamente, as preocupações são e serão as eleições de 2012.
 
Marina teve mais de 19 milhões de votos nas eleições presidenciais. O PV se esvazia com sua saída?
É uma perda, mas a grande vitória foi a análise política feita. Desde a campanha municipal do Gabeira no Rio, sentimos a sociedade se inclinando para o PV. Achávamos que era a hora de ter um candidato à presidência. Tivemos uma reunião com o escritor Augusto Cury, eu queria que ele saísse candidato. Quando estávamos no processo me deram noticias da possibilidade da Marina, e ela era muito mais forte. A grande vitória que o Partido também tem foi de análise política. Espero que a gente continue com a capacidade de antever os processos cada dia melhor. Com isso conseguimos colocar a variável ambiental na eleição, comprometimento dos candidatos com esta questão por escrito no segundo turno. 
 
Como imagina o futuro de Marina fora do PV?
A utopia ambientalista vai formar vários programas partidários. Não podemos querer ser os únicos. Essa é uma questão de toda sociedade. Haverá espaço para outros partidos. Agora, eu acho que Marina tem toda condição de estar na ponta disputando a presidência ou o cargo que ela quiser com possibilidade de ter ótimos resultados.
 
A presidência do PV continua com o senhor?  

Isto foi votado no início do ano e permaneço na presidência até 17 de março de 2012. Não sei qual é a vontade deste coletivo, mas quero ter o direito de pensar no melhor para mim porque foram anos duríssimos. Quando assumi a presidência, em 1999, não tínhamos estrutura partidária qualquer. Isso foi feito por este grupo com uma tenacidade incrível. Como não somos um partido das vias tradicionais, nosso tempo não segue a lógica natural dos demais partidos. Nosso tempo é muito mais lento, mais difícil. Lembro que na campanha de Fernando Gabeira em 1989 à presidência da Republica as pessoas nos achavam seres exóticos, intelectuais delirantes. Dificuldades eram criadas a cada passo. Quando íamos a uma discussão sobre as drogas que era um assunto de toda sociedade, portanto político, fomos marcados como incentivadores do uso das drogas. O mesmo em relação ao aborto, nos jogando contra as correntes religiosas. Estávamos defendendo a vida das nossas mulheres. Era um problema de toda a sociedade. Quantas foram esterilizada, quantas faleceram em clinicas clandestinas. Foi um trajeto muito pioneiro em uma sociedade extremamente conservadora. 
 
O que considera melhor para o senhor, sair ou permanecer na presidência do PV?

Estou vendo, tudo tem um tempo. Eu permanecerei até março. 
 
Acha saudável um mandato longo como o seu?

O PV  não tinham quadros políticos. Como nossa trajetória é original, a secretaria de organização, tesouraria, entender a prestação de contas, é um capítulo completamente alucinado. Fazer quadros para isso demanda muito tempo. Tenho orgulho da minha gestão, de que nós tivemos a paciência de preparar pessoas para essas funções.
 
Se continuasse no PV, Marina naturalmente iria para a presidência do partido?
Isso dependia dela e do coletivo do partido. Não tenho uma bola de cristal. Eu nunca vi concretamente vontade dela neste sentido. Demanda muito tempo, muito desgaste. 
 
O que ela queria, na sua visão?
Queria fazer com que o PV tivesse a imagem que ela considera ideal para ele. 
 
Qual imagem?
Por exemplo, se somos um partido com inspiração parlamentarista, como vamos fazer eleição direta? Isso eu estou dizendo a história mais elementar. Agora há posicionamentos. Em relação ao governo, por exemplo, tivemos uma relação de independência no segundo turno. Nós vamos dialogar com o governo, mas isso ficou perdido no caminho.
 
Acha então que a polêmica, como disse a nota oficial  do PV, foi “artificialmente inflada”?
Sim, ou tem motivos inconfessos nesta história. Porque do nosso lado não falamos absolutamente nada. 
 
Marina fala em “dificuldades, maledicências, armadilhas”. Isso existiu?
Foi um desentendimento, a falta de compreensão, de visão sobre o partido. Ou algo que não chegou a mim.
 
Ficou magoado?
Não. Nós, que estamos no Parlamento, nos acostumamos a este tipo de embate. Não é pessoal. São pessoas dignas, honradas, que podem estar em qualquer organização. Isto sem sombra de dúvidas. Tivemos desentendimentos.
 
A saída do empresário Guilherme Leal traz perdas ao PV sob o aspecto econômico?
Nunca tivemos relações econômicas com o Guilherme. Reconhecemos que ele é um velho militante ambientalista. Ele entrou pelas mãos da Marina e continuou com ela, o que foi bom, porque toda a campanha de Marina foi financiada pelo PV. Mas depois foi estabelecido o Comitê Financeiro e tivemos apenas em representante do PV para orientar o que pode ou não porque temos um nível de responsabilidade grande em qualquer candidatura. Era essa a relação. Todo tempo que estivemos juntos interviu sempre de maneira muito própria tanto nos momentos mais difíceis como o da opção no segundo turno. Mas no Partido era apenas um filiado. Neste embate não houve interferência pública nenhuma do Guilherme. 
 
Como fica a relação de Alfredo Sirkis com o partido, que entrega o cargo de direção e não sai do PV?
Esta é uma engenharia difícil, nem eu sei. Vamos observar, conversar muito para ver como vamos equalizar isso. Não dá para sermos caracterizamos como barriga de aluguel. Vamos deliberar isso com muita conversa porque é uma situação inusitada. Teremos que amadurecer e ver o que é possível. 

 
Gisele Vitória e Bela Megale

 

Jantar para David Byrne

Por Bela Megale
 
Atração principal da FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty) no domingo 10, o ex-líder da banda Talking Heads, David Byrne, dará rasante em São Paulo e aproveitará para encontrar amigos brasileiros. Na terça-feira 12, ele já tem jantar marcado com os cantores Tom Zé e Lobão.
 

Com modelo Gloria Coelho, Andréa Delall vai a jantar no castelo de Valentino

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Andréa Delall escolheu um modelo brasileiro para ir ao jantar do White Fairy Tale Love Ball, pilotado pela modelo russa Natalia Vodianova juntamente com o estilista italiano Valentino no Chateau de Widewille, castelo do costureiro nos arredores de Paris. Na noite de quarta-feira 6, a jet-setter internacional circulou com um vestido assinado por Gloria Coelho. Outros brasileiros como o publicitário Nizan Guanaes e sua esposa, Donata Meirelles, também estiveram no evento.  

 

O novo lider do PSD

O deputado Guilherme Campos, do Dem de Campinas, foi escolhido o futuro lider da bancada do PSD. A escolha foi definida ontem num cafe da manha na casa do deputado Geraldo Thadeu (PPS-MG), em Brasilia. 

 

Erros e acertos da princesa

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Três dias de comemorações, pompa e circunstância, mais um toque pop por conta da banda The Eagles. O casamento do príncipe Albert II com a ex-nadadora Charlene Wittstock parou o principado de Mônaco. Se a noiva tentou fugir, voltou atrás, caiu na festa e até chorou de emoção.

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Na cerimônia civil

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No baile

– “Foi uma cascata!”, disse a princesa à jornalista Marcia Peltier, convidada para a cerimônia, com o marido, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman. Ops, Charlene quis dizer cascata de lágrimas. “Falei que ela foi muito aplaudida pela multidão, que via tudo do megatelão. Ela ficou surpresa!”, contou Marcia. Ela conversou com Charlene na terça-feira 5, em Durban, na África do Sul, às vésperas da quarta festa de comemoração do casamento.

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Stephanie e Caroline

– A bordo de um vestido de noiva Armani, Charlene estava à altura de sua sogra, Grace Kelly. “É uma releitura dos vestidos anos 50 e até mesmo do modelo usado por Grace Kelly em seu casamento”, opinou o estilista Amir Slama. “Foi uma escolha elegante e sofisticada.” Mas a princesa errou no vestido do baile. “Não gostei. O vestido tem muita informação que já vimos. Poderia ser mais contemporâneo”, criticou o estilista Reinaldo Lourenço, que também não aprovou o modelo da cerimônia civil. “Achei o look sóbrio. Ficou senhora.”

– Princesas que reinaram no passado, Stephanie e Caroline de Mônaco prestigiaram a princesa do momento. Os anos de sol na Riviera Francesa não pouparam a beleza da dinastia Grimaldi. Sim, o tempo também passou para a bela Stephanie. A princesa que brilhará no futuro, Charlotte Casiraghi, filha de Caroline, surgiu elegante com um Chanel e sandálias Yves Saint Laurent.

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Charlotte Casiraghi

– O Brasil está na agenda dos príncipes de Mônaco. O casal já confirmou presença no evento Rio+20 (Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável), no ano que vem.

 

 

A nova surfista


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De apartamento novo no Rio, a consultora de moda Donata Meirelles decidiu mergulhar na onda carioca. Comprou uma prancha para aprender a surfar no Arpoador, onde fincou bandeira. “Vou ser surfista!”, disse. O início das aulas foi adiado. Ela está na Semana de Alta-Costura de Paris. Só falta o marido, o publicitário Nizan Guanaes, mostrar seu lado menino do Rio.

 


Aliança

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Com o aval do ex-presidente Lula, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, vem indicando o PSD como alternativa para quem não manifestou interesse em se filiar ao seu partido, o PT. Há três semanas ele almoçou com Gilberto Kassab para discutir a ação da nova legenda em criação pelo prefeito de São Paulo no ABC Paulista. Marinho já tem a garantia de que contará com seu apoio para se reeleger em 2012.

 


Reality empreendedor

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A versão brasileira de “O Aprendiz” terá uma edição inédita comandada pelo apresentador João Doria Jr. Em outubro, a Record exibirá “O Aprendiz Empreendedor”, com 15 episódios que trazem lições sobre o assunto. O vencedor ganhará a bolada de R$ 1,5 milhão para abrir o próprio negócio. Mais de 153 mil pessoas já se inscreveram para as 16 vagas.

 


BALA
Mesmo em São Paulo, o pré-candidato à prefeitura da cidade Gabriel Chalita preferiu não ir ao enterro do ex-ministro Paulo Renato Souza. Recém-filiado ao PMDB, Chalita acreditou ser melhor manter a discrição e não exaltar os ânimos de adversários do PSDB na despedida do ex-ministro.

 

 

 

 

 

 


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