Schwarzenegger

A reportagem de capa sobre a eleição de Arnold Schwarzenegger, ao governo da Califórnia “Conan, o republicano” (ISTOÉ 1776), nos leva a questionar sobre os rumos da política, não só nos Estados Unidos, mas no mundo todo. Hoje, mais do que idéias no mundo político, o que prevalece é o carisma e a notoriedade das figuras que pleiteiam um cargo político. A ironia da reportagem pode se transferir para o cenário político brasileiro onde se conhecem figuras mais folclóricas e não menos perniciosas ao ideário político coerente e sério.
Lander das Dores Silva
Belo Horizonte – MG

Achei que a vitória de Arnold Schwarzenegger nas eleições para governador da Califórnia, o mais rico e populoso Estado dos Estados Unidos, foi hollywoodiana. Astros da tela e da música devem sim participar de eleições em toda parte do mundo, pois, de repente, possuem mais talento e condições de ter bons desempenhos em seus mandatos do que os políticos de carreira, os mesmos de sempre, a maioria viciados em falcatruas, roubos e acomodações. Esperamos que o famoso ator seja um Predador em termos de eliminar tudo, ou quase tudo, que não presta na Califórnia, e em breve possa candidatar-se à Presidência da República de seu país e vencer.
Fernando Al-Egypto
Rio de Janeiro – RJ

Grupos de extermínio

Gostaria imensamente de parabenizar os repórteres Ricardo Miranda
e Carlos Magno pela coragem em fazer a brilhante matéria “Matança anunciada” (ISTOÉ 1776) sobre esses grupos de extermínios existentes no Brasil. Fator que causa vergonha e nojo, assim como a postura
dos representantes da “Justiça” – que se sentem ofendidos por ouvir verdades de uma observadora da ONU, mas que se mostram impotentes para proteger as vítimas e seus parentes. Talvez se Asma Jahangir tivesse usado os mesmos requisitos que a Justiça brasileira usa, fosse necessária sim uma intervenção internacional em nosso Judiciário,
para acabarmos de vez com os privilégios que seus representantes buscam em benefício próprio, esquecendo-se de seu papel para
a sociedade como um todo.
Raimundo A. de Jesus
Salvador – BA

Justiça

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Não é novidade que o Poder Judiciário vem sofrendo críticas, algumas, vale dizer, deselegantes e descabidas. A matéria em alusão, entre outros assuntos relata: “…no máximo 20% da população brasileira tem acesso à Justiça”. É verdade. Mas neste caso a responsabilidade não é do Poder Judiciário. Grande parcela da população não tem condições de contratar um advogado e fica na dependência de defensores públicos que, apesar do esforço, não conseguem atingir seus objetivos, pois existem em número insuficiente, apesar de a Constituição Federal assegurar tal direito. “Toga de tacape” (ISTOÉ 1775).
Valéria Carneiro Barroso
Fortaleza – CE

Soberania

Sobre a reportagem “Fundo secreto”, publicada na revista ISTOÉ, edição 1776, é necessário corrigir o seguinte: o senhor José Antônio de Souza, ex-motorista do ex-deputado federal Pinheiro Landim, encontra-se em liberdade por ordem do Tribunal Federal da 1ª Região que não encontrou indícios de comprometimento dele com o tráfico de drogas, conforme decisão de mérito do habeas-corpus nº 2003.01.00.006429-0, julgado em abril passado. Por ocasião de sua prisão e cumprindo mandado judicial de busca e apreensão, os agentes da PF encontraram na residência do senhor José Antônio de Souza R$ 120 mil, em espécie, que os jornais sensacionalistas publicaram como sendo do tráfico. O senhor José Antônio já requereu a restituição, provando por documentos a origem lícita deste dinheiro. Tanto isso é verdade que o Ministério Público Federal em suas alegações finais não faz referência à sua existência, ignorando por completo a apreensão e o valor, descartando, assim, qualquer hipótese de que este dinheiro seja resultado de atividade ilícita.
Uarian Ferreira
Goiânia – GO

Qualidade de vida

O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH de Brasília apenas confirma o que a maioria dos brasileiros já sabe: a distribuição de renda é muito injusta. O Brasil abriga 28 mil privilegiados com o maior IDH do mundo e a maioria da população em condições precárias. Essa desigualdade é refletida nos maiores centros urbanos do País, onde favelas invadem cenários exuberantes das classes favorecidas. Nenhum país do mundo conseguiu crescer mantendo desigualdade e injustiça, dessa maneira é preciso saber que é hora de mudar. “Noruega candanga” (ISTOÉ 1776).
Angélica Tavares Leite
Belo Horizonte – MG

Nobel da Paz

Parabenizo o povo do Irã e a advogada iraniana Shirin Ebadi pela virtuosa vitória pelo Prêmio Nobel da Paz. Ela lutou bravamente pela democracia e direitos humanos e, também, pelos direitos das mulheres e das crianças. Advogada, juíza, professora, escritora e ativista, defendeu com garra o povo iraniano. “Nobel da Paz” (ISTOÉ 1776).
Carlos Arthur Schwarz
Vitória – ES

Líder indiana

Os devotos de Mata Amritanandamayi – Ammachi das cidades de São Paulo, Brasil, e São Francisco, Estados Unidos – vêm parabenizar a revista ISTOÉ pela matéria “A deusa do abraço”, edição 1776, sobre esta grande mestra. O testemunho da competente jornalista que a subscreve não apenas registra com precisão os eventos que marcaram a celebração dos 50 anos de nossa mestra, como transmite com comovente sinceridade o fenômeno mundial que se observa na propagação de sua bela mensagem. O interesse por esta manifestação religiosa, que apenas recentemente começou a chegar aos brasileiros e o tratamento competente e respeitoso por vocês a ela dispensado demonstram, acima de tudo, grande profissionalismo e respeito para com os leitores.
Satsang de São Paulo
Wilton Gayo Gama
São Paulo – S
P

Parabéns a ISTOÉ e a repórter Celina Côrtes. Ante um mundo tão violento, a reportagem nos mostrou, de forma clara e profunda, que ainda é possível termos esperança em um mundo melhor. Seres iluminados como a Amma deveriam ter mais espaço nas revistas e jornais, pois eles são almas que trazem em si o bálsamo de nossas feridas e a certeza de que o amor divino é o remédio para todas as chagas atuais.
Carla Lascala Lozano
São Paulo – SP


Transgênicos

O deputado federal Fernando Gabeira, do Rio de Janeiro, demostrou ter coerência e fidelidade com suas posições ideológicas, diferentemente da alta cúpula do governo, que utiliza a poderosa máquina passando por cima de todo o discurso que o PT tinha na época de oposição. “Racha histórico” (ISTOÉ 1776).
Cassio Adriano Lobo Leão
Salvador – BA

Produzimos soja no Mato Grosso e consideramos que aprovar a lei dos transgênicos (leia-se apenas Roun Up Ready) é uma aventura desnecessária. Os plantadores dessa soja vão sentir logo no bolso a questão dos royalties. É uma aventura ambiental, financeira e mercadológica no longo prazo. O tempo dirá quem tem razão. Espero que até lá o País não seja rotulado e que todos os demais Estados que não o Rio Grande do Sul procedam à instalação de área livre de transgênicos, assim como o Paraná, especialmente Goiás e Mato Grosso.
Maria Ângela Ferreira Rosati
Goiânia – GO

Como assinante e morador da região Oeste do Paraná (Medianeira), quero registrar minha indignação em relação à reportagem nos comentários referente à ocupação da Estrada do Colono. Em primeiro lugar, o apoio político à luta pela reabertura da Estrada do Colono é de todos os partidos constituídos e não apenas do PT, concluindo-se então que os comentários sobre a Estrada do Colono e um possível racha político no partido serviu apenas para concluir o raciocínio pautado pela reportagem. A história da Estrada do Colono precisa ser conhecida sem preconceitos. Ela existe desde 1924 (anterior à criação do parque) e há relatos de que serviu de passagem para a Coluna Prestes. Outro ponto importante que a reportagem devia ter consultado é o fato de que a ocupação só ocorreu porque desde 1986 (quando a estrada foi fechada) a população espera discutir com o Ibama uma estrada que possa ser adequada ambientalmente como já existem em diversos lugares do mundo, inclusive no Brasil, sem obter qualquer resposta do órgão. O culpado por essa nova ocupação é o Ibama, que optou pelo preconceito e se isolou da população em vez de discutir uma saída negociada com quem mora ao lado do parque e tem disposição de preservá-lo, como, aliás, preconiza
a Agenda 21 de que as unidades de conservação devem integrar-se às comunidades locais. Finalmente, não houve destruição da mata porque
a estrada existe desde 1924, e se a estrada “rasga” o parque, isso ocorreu nos tempos da colonização e não agora. A revista ISTOÉ devia ter constatado que no período da estrada fechada o Ibama plantou
tão-somente oito mudas de árvores (isso mesmo, oito mudas) para fotografia e imagens de televisão do ex-diretor do parque Julio Gonchorowski. A revista devia respeitar a população local (oeste e sudoeste do Paraná) que tem uma história de sofrimento e lutas, tendo ao longo dos anos adquirido cultura e condições de pensar e agir por conta própria sem jamais precisar sujeitar-se a ser conduzida por políticos de qualquer natureza.
Sadi de Oliveira
Medianeira – PR

Correções

Diferentemente do publicado na seção Gente na nota “ El mejor” (ISTOÉ 1776), o nome do assistente do chef Marcelo Pinheiro é José Baneza.

A entrevista “Missão quase impossível” (ISTOÉ 1776), com o presidente da Souza Cruz, Flávio de Andrade, foi feita pela editora de economia Célia Chaim. Em alguns exemplares daquela edição, por um problema técnico, a palavra “assinatura” substituiu o nome de Célia.


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