Pesquisadores da Universidade de Washington estão longe de dar uma resposta definitiva a um dos maiores desafios da psiquiatria – o de esclarecer as causas da esquizofrenia, enfermidade mental que leva o doente a um mundo irreal. Um estudo coordenado pela geneticista Debby Tsuang conseguiu, no entanto, restringir o campo de busca dos genes associados a esse distúrbio. Pesquisas anteriores sugeriam que o gene da esquizofrenia estaria presente em seis ou sete cromossomos. Agora é possível concentrar-se em apenas dois deles: os cromossomos 13 e 15. A pesquisa envolveu 166 famílias, cada uma com pelo menos dois casos de esquizofrenia. Conclusão: os portadores da doença, de origem européia, apresentaram alterações no cromossomo 15. Os esquizofrênicos com ascendência africana possuíam mutações no cromossomo 13.