Foi sepultado na quarta-feira 29, no Rio de Janeiro, o cineasta Gustavo Dahl. Ele deixou grandes marcas no nosso cinema. Como realizador e gestor seu trabalho foi fundamental na institucionalização da produção nacional. À frente da Embrafilme, esse argentino naturalizado brasileiro conseguiu que um terço do mercado fosse ocupado por obras produzidas aqui. Isso em 1975. Sempre conciliador e politicamente engajado, Dahl estreou como diretor com “Bravo Guerreiro” (1968), obra política de grande importância no contexto do Cinema Novo. Em 2002 assumiu
o comando da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e atualmente ocupava a gerência do Centro Técnico Audiovisual do Minc. No domingo 26, Dahl assistia a um filme em sua casa na cidade baiana de Trancoso quando sofreu um infarto. Estava com 72 anos.