Um atentado na mesquita do palácio presidencial do Iêmen (foto) deixou na semana passada o ditador Ali Abdullah Saleh entre a vida e a morte: os médicos não conseguem estancar-lhe uma hemorragia intracraniana e queimaduras ardem em pelo menos 40% de seu corpo. O atentado foi a resposta da oposição à sua recusa em deixar o poder – está totalitariamente no comando do país há 33 anos. Há mais de três meses a violência se alastra no Iêmen (45 pessoas morreram em conflitos com o Exército na terça-feira 7), em meio às demais revoltas nas nações árabes. Saleh está internado em um hospital na Arábia Saudita e em seu lugar assumiu o seu vice, Abd-Rabbu Mansour Hadi.