Beatriz Abagge (foto) foi condenada no sábado 28, em Curitiba, a 21 anos e quatro meses de reclusão pela morte do menino Evandro ­ Caetano, 6 anos, num suposto ritual de magia negra. O crime aconteceu em 1992 em Guaratuba, no litoral paranaense – na época o seu pai, Aldo Abagge, era o prefeito da cidade. No primeiro júri, realizado em 1998, tanto Beatriz quanto a sua mãe, Celina Abagge (acusada do mesmo crime), foram ­absolvidas – Celina não teve de ser novamente julgada porque completou 72 anos de idade e pela legislação do País a punibilidade se extingue na sétima década de vida. O juiz determinou que Beatriz Abagge poderá recorrer da sentença em liberdade. Ela já permaneceu presa entre a data do crime e o primeiro julgamento, sendo então agora descontados seis anos de sua pena, que caiu para 15 anos.