A Polícia Civil paulista desmantelou na semana passada as principais quadrilhas que explodiram 80 caixas eletrônicos na Grande São Paulo nos primeiros cinco meses desse ano – o que não significou o fim desse tipo de furto, pois pelo menos sete caixas foram para os ares após as prisões. Igualmente explosiva foi a descoberta de que policiais militares participaram de 80% dos roubos. Com a escalada dos ataques, os bancos deixavam em média R$ 80 mil nos caixas. Uma vez explodidos, em cada um deles notas somando cerca de R$ 70 mil ficaram marcadas com tinta rosa disparada por dispositivo de segurança. R$ 70 mil de cada caixa multiplicados por 80 caixas detonados totalizam R$ 5,6 milhões. Trocando em miúdos: há circulando muito dinheiro rosa, e o BC avisou: as rosas não valem. Quem as tiver está com mico no bolso.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias