PAULO NOGUEIRA BATISTA JR., diretor-executivo do FMI pelo Brasil e mais oito países da América Latina e Caribe.

ISTOÉ – Por que o Brasil é contra Christine Lagarde à frente do FMI?
Batista Jr. – O Brasil não está contra a ministra, e sim contra a regra anacrônica que reserva o cargo de diretor-gerente a europeus.

ISTOÉ – Os Brics têm um nome alternativo para a vaga de Strauss-Kahn?
Batista Jr. – Ainda não têm. Quando a eleição é vista como um jogo de cartas marcadas, fica difícil convencer candidatos fortes a se lançarem.

ISTOÉ – O sr. pode ser candidato ao cargo?
Batista Jr. – Fico contente que meu nome seja lembrado, mas não há a menor viabilidade. Não creio que o Brasil vá apresentar candidato nacional.