Pata artificial
Há seis anos a elefanta Motala causou comoção mundial quando perdeu a pata esquerda ao pisar em uma mina explosiva na fronteira da Tailândia com Mianmá. Símbolo nacional, o animal de 44 anos recebeu uma prótese feita de tecido reforçado. Motala já consegue usar a pata artificial durante sete horas por dia. A idéia dos veterinários é fazer com que os músculos da pata da elefanta se fortaleçam o suficiente para que ela receba uma prótese permanente.

Superfaxina
A mais nova traquitana doméstica na Coréia do Sul chama-se Roboking e é um aspirador de pó acionado por controle remoto e guiado pelo mesmo tipo de sensor usado em satélites e espaçonaves. Esse é o segredo para que o aspirador-robô de 30 cm e motor de 100 watts circule pela casa sem esbarrar nos móveis, diz a fabricante LG. Lá fora, o mimo que vem com bateria igual a dos celulares custa US$ 2 mil (R$ 4.800).

Sem palavras
O francês Daniel Guermeur notou que digitava mais devagar quando olhava para as teclas. Por isso inventou o teclado sem letras, números ou códigos. O Das Keyboard custa US$ 80 (R$ 190).

Futurista
O Virtual Keyboard, da VKB, é projetado sobre qualquer superfície plana. Ao tocar numa tecla, o dedo interrompe o feixe de luz infravermelha e assim se identifica a letra acionada. US$ 200 (R$ 480).

Flexível
As teclas do DX1 Input System, da Ergodex, vêm soltas e são programadas através de um software. O kit traz adesivos de armas e outros símbolos para os jogadores colarem sobre as teclas. US$ 150 (R$ 360).
 
 
Deus da cura
Pensar em Deus é um santo remédio. Cientistas da universidade Bowling Green, nos EUA, pediram a um grupo de voluntários que repetisse as frases “Deus é amor” e “Deus é paz”. Uma segunda equipe repetia frases como “sou feliz” e “estou contente”, enquanto o terceiro grupo apenas relaxava. Mediu-se o estado de ânimo e o tempo que cada um conseguia manter as mãos na água quase congelada. A conclusão foi que a repetição de mantras espirituais (praticada pelo primeiro grupo) relaxa mais, ajuda a controlar a ansiedade e a suportar a dor.
 
 
Pantanal em risco
Cerca de 80% do Pantanal pode ficar em risco caso seja bem-sucedida a tentativa do governo de Mato Grosso do Sul de modificar a Lei Estadual 328, de 1982. Resultado da mobilização popular, ela proíbe a implantação de usinas de álcool na Bacia do Alto Paraguai, que alimenta a região.

Desde 2000, assistimos a manobras para liberar a região Norte do Estado a esta atividade. São projetos sem estudos científicos que não levam em conta, por exemplo, o fato de este trecho incluir afloramentos e zonas de recarga do Aqüífero Guarani. A Bacia do Paraguai é mais frágil que a do Paraná, que também banha o Estado. Na planície pantaneira, as águas correm lentamente e, como o problema das usinas de álcool é o vazamento de substâncias como o vinhoto, os danos seriam grandes em caso de acidente ecológico.

Trabalhamos para que o governo não tenha sucesso em mais uma tentativa de mudança da lei. A Ecologia e Ação (Ecoa) uniu esforços com a Fundação SOS Mata Atlântica, o Fórum em Defesa do Pantanal e as Redes do Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal para lançar a campanha “NÃO às Usinas de Álcool no Pantanal”.

Esta é a nossa bandeira contra atitudes cujo único propósito é o interesse econômico de poucos. Contamos com sua participação pelo site www.ecoa.org.br

Alessandro Menezes
presidente da Ecoa e secretário-executivo da Rede Pantanal de ONGs