Vale tudo
Foi assim com o videocassete e a internet. Agora é a vez de as operadoras de telefonia celular pegarem carona na pornografia para disseminar seus serviços de banda larga. Na Europa já se pode assistir a vídeos de beldades seminuas na praia ou dançando no chuveiro. Só a francesa Orange diz que um quarto dos vídeos acessados de seu portal – 3.300 horas por mês – é erótico. Em junho os países asiáticos, menos a China, começam a investir na nudez. Só este ano, o conteúdo para maiores deve render US$ 1 bilhão no mundo.

A cor da vitória
Se quer vencer um embate físico, use vermelho. Estudo britânico mostra que os esportistas têm mais probabilidade de sair vitoriosos quando vestem uniforme rubro. Para chegar a essa conclusão, cientistas da Universidade de Durham estudaram quatro tipos de luta nos Jogos de Atenas. A razão é ancestral. Nos animais, a cor está associada ao alto nível de testosterona, ao condicionamento físico e à agressividade. Tudo indica que os seres humanos pensam o mesmo, ainda que só no subconsciente.
 
 
Vergonha nacional!

O período de 2003 a 2004 entra para a história de forma trágica, com a segunda pior taxa de desmatamento da Amazônia. Foram devastados 26.130 quilômetros quadrados, o tamanho de Alagoas. As causas são as de sempre: soja, pecuária, exploração madeireira, grilagem de terras e falta de controle. Mato Grosso, terra do governador Blairo Maggi, o rei da soja, é o campeão, com quase a metade da devastação. O Pará vem em seguida. Ali, o forte é a ocupação ilegal de terras públicas e a abertura de estradas clandestinas para escoar madeira. Até hoje já se destruíram 680 mil quilômetros quadrados da maior floresta nacional, mais do que Portugal e França juntos. O anúncio provocou o rompimento da bancada do Partido Verde na já delicada base de apoio do governo Lula. O desprezo pela área ambiental há tempos incomoda o PV. Segundo o deputado Fernando Gabeira, a Amazônia não foi a “gota d’água”. “Houve um oceano”, ele disse.
 
 
Salve a Mata Atlântica

Cerca de 70% da população brasileira vive na Mata Atlântica. Nossas maiores cidades estão nesta faixa e margeiam perto de 7% dos remanescentes da floresta, uma das mais ameaçadas do planeta. Diante desse cenário, a Fundação SOS Mata Atlântica tem consciência de que esta luta não é só nossa ou dos ambientalistas que encontramos mundo afora. Tem que ser uma causa de todo cidadão. Por isso, ao completar 18 anos, levamos nossa festa e nossa reflexão para o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, nos dias 20, 21 e 22 de maio, com o objetivo de traduzir nossas preocupações e vitórias ao público.

Na exposição Viva a Mata, com vários estandes temáticos, mostraremos muito do que vem sendo feito pela conservação, proteção e restauração da Mata Atlântica. Teremos lá os viveiros que cultivam mudas de espécies nativas, entidades que disseminam a reciclagem de materiais, atividades de educação ambiental, pesquisadores, fiscais da natureza e até os proprietários que resolveram garantir que a parte nativa de suas terras fosse preservada.

Tudo cercado por uma programação voltada à família, que vai de oficinas de ioga a uma “pajelança” das águas feita por alguns dos 300 grupos de voluntários que monitoram a Bacia Hidrográfica do Tietê.

Vamos provar que você também pode salvar a Mata Atlântica. Participe!