Para inglês ver
A natureza brasileira ganhou o primeiro mapeamento completo das áreas mais importantes para sua preservação. Recheado
de mapas, fotos e estatísticas, o Atlas de conservação da natureza brasileira (Metalivros,
335 págs., R$ 160) reúne imagens impressionantes de parques, unidades de conservação, reservas e florestas nacionais, entre elas a de Pedra Furada, em Jericoacoara, no Ceará (foto). O problema é que boa parte desses paraísos só está protegida no papel.

Peregrinos hi-tech
Dois especialistas em tecnologia, José Ramalho (à esq.) e Irineu Masiero, começam esta semana uma peregrinação de 25 dias por Santiago de Compostela. De bicicleta e equipados com notebook, GPS, celular, câmeras de vídeo, de foto e um relógio que registra altitude, distância, velocidade e batimento cardíaco, eles percorrem o chamado caminho francês, que inclui as regiões de Navarra, La Rioja, Burgos, León e La Coruña. O objetivo da viagem (www.grandesaventuras.com.br) é promover o orfanato Aldeias Infantis, organização sem fins lucrativos que cuida de 30 mil crianças ao redor do mundo.

O deus sol
Um dos mais famosos reis do Egito, o faraó Tutancâmon, enfim ganhou um rosto à sua altura. Na semana passada, foi anunciado o resultado de três trabalhos de reconstrução facial do rei morto há mais de três mil anos. Os cientistas e artistas de três equipes, uma francesa, uma americana e uma egípcia, se basearam em técnicas forenses e exames de tomografia computadorizada para chegar ao retrato final. O frágil corpo do rei, intocado desde a última radiografia, em 1978, foi levado ao tomógrafo, onde se registraram 1.700 imagens de alta resolução para criar modelos 3D. As equipes concluíram que o rei Tut tinha 19 anos quando morreu e não demonstrava sinais de doença, desnutrição ou pancada na cabeça, como se aventou. O que notaram foi um séria fratura acima do joelho esquerdo.
 
 
Os replicantes
A possibilidade de os robôs se reproduzirem como seres vivos não passava de ficção. Até a semana passada, quando cientistas da Universidade de Cornell, em Nova York, criaram a primeira máquina capaz de se replicar em dois minutos e meio, sem auxílio humano. O robô produz clones ao se unir a outros através de eletroímãs. Foi criado para explorar áreas de difícil acesso, como o espaço, onde ele poderia colonizar outros planetas e satélites. Ou a própria Terra, quem sabe…