Regimes

No mundo globalizado em que impera o capitalismo, nada mais justo para nós, pobres mortais, consumirmos tudo que seja vendável (livros, spas, alimentos especiais que se confundem com medicamento, até cirurgias ditas estéticas). ISTOÉ, mais uma vez, trata o assunto bastante discutido com ponderação, ouvindo os dois lados: os que fazem dietas restritivas e os que adoram e adotam de uma maneira até salutar a liberdade de serem autênticos, como é o caso de Preta Gil. “O gordo mercado das dietas” (ISTOÉ 1771).
Isaac Soares de Lima
Maceió – AL

Política

Não tem qualquer fundamento a informação publicada na matéria “Um abandonado…” (ISTOÉ 1770), de que o vice-presidente da República, José Alencar, teria encaminhado ao ministro José Dirceu, Chefe da Casa Civil, documentos relativos a quaisquer denúncias contra o Ministério dos Transportes. Cumpre assinalar que nem o ministro nem esta assessoria foram procurados pela reportagem, motivo pelo qual solicito que os leitores desta revista sejam corretamente informados.
Telma Feher
Assessoria Especial da
Casa Civil da Presidência da República
Brasília – DF

É vergonhoso como o PMDB e um dos seus caciques, senador José Sarney, tentam impor ao TCU uma pessoa que comprovadamente recebera dinheiro do BNDES para construir 13 balsas fluviais e dera sumiço no dinheiro, além de não pagar a dívida. Parece-nos que
o conceito de moral e reputação ilibada é algo que não integra a
norma de conduta do aludido partido e de todos aqueles que apoiam
a malsinada indicação. Será que não entendem que a época de roubalheiras precisa terminar? Afinal, já se vão quase 12 anos de dilapidação dos ativos do País e dos cofres públicos, sem que se saiba que alguém esteja preso, com apenas uma ou duas exceções. “Outra raposa no galinheiro” (ISTOÉ 1771).
José Alfredo Ferreira de Andrade
Manaus – AM

A reforma tributária foi aprovada a galope. Não foi do jeito que
o governo queria, teve muito empurra-empurra e bate-boca. O
governo cedeu certos temas essenciais e a reforma foi aprovada esmagadoramente na Câmara dos Deputados. Cabe agora ao Senado fazer algumas modificações para ela não virar uma colcha de retalhos. “Com a mão no leme” (ISTOÉ 1771).
Carlos A. Schwarz
Vitória – ES

FMI

Parabéns ao governo e à equipe econômica por, no mínimo,
ter a iniciativa de tentar um acordo mais flexível com o FMI,
órgão que vive nos massacrando, sufocando, principalmente
a população mais carente que depende diretamente dos serviços prestados pelo Estado. Espero que o acordo não fique só na
vontade. “Um aperto no FMI” (ISTOÉ 1770).
Fabio Vinicius
Santana do Jacaré – MG

Barbara Heliodora

Talvez um dos maiores erros do ser humano seja o de ter sempre
a pretensão de agradar todo mundo. Invariavelmente, acaba
não agradando ninguém. Com sua sinceridade ácida e sua lucidez pujante, Barbara Heliodora nos faz crer que está mais no que na
hora de nossos governantes acordarem para a importância da
cultura em nossas vidas para que não tenhamos que ver nossos
filhos crescerem alienados aos filmes enlatados e à pieguice dos
folhetins mexicanos. Isso não é arte. Muito menos cultura. Admiro
muito as pessoas que fazem uso da honestidade em todos os atos
de suas vidas. Bárbara, sem precisar agradar a todos, mostrou a sua raça. ISTOÉ acertou no alvo ao entrevistar essa grande senhora. Parabéns! “A senhora terrível” (ISTOÉ 1771).
Marcelo Antonio M. Maia
João Pessoa – PB

Alcântara

Numa tragédia como a de Alcântara, a primeira hipótese que
se levanta é a de falha mecânica, mas não podemos esquecer
que as grandes potências não querem um Japão no seu quintal.
“Novos aliados” (ISTOÉ 1771).
Marcos Adriano R. da Silva
Olinda – PE

Chile

Quero parabenizar os repórteres Luiza Villaméa, Eduardo Hollanda e Hélio Contreiras pela excelente reportagem “Trinta anos daquela noite” (ISTOÉ 1771). As atrocidades cometidas no Chile com o preponderante apoio do governo brasileiro nos envergonha. Entretanto, naqueles que realmente acreditam em um mundo igualitário e fraterno calou fundo o artigo denominado “A última utopia”, na mesma edição, escrito por Cláudio Camargo. Tal jornalista, em uma análise sucinta mas extremamente lúcida, demonstra a covardia feita pelas esquerdas do mundo, inclusive do PT brasileiro, ao se unirem ao reformismo.
Rodrigo Cançado Anaya Rojas
Belo Horizonte – MG

Jovens rebeldes

A matéria “Pequenos Guevaras” (ISTOÉ 1771) nos alimenta com esperança. É muito salutar saber que existem ainda jovens com ideais, que sonham e lutam por um mundo menos injusto e mais libertador. Infelizmente é uma pequena parcela da juventude, pois o resto se confrateniza com esse capitalismo consumista, amparado por uma grande rede comercial, que impõe uma lógica mercadológica, colocando à venda até mesmo os sentimentos.
Gerson Maciel Guimarães
Maceió – AL

Sou estudante, tenho 19 anos e fiquei completamente perplexa com a reportagem. Já não basta a violência na qual vivemos, como a fome, falta de segurança, falta de saúde pública e tantos outros problemas, e eles querem guerra? Não acredito que jovens como eu ainda pensem assim. Creio que eles nunca sofreram com a perda de algum ente querido por causa da violência, por isso querem fazer essa dita revolução. Seria bom se eles se informassem sobre quem foi realmente Che Guevara. A maioria dessas pessoas não sabe o mal que ele causou a tantas pessoas.
Camila da Fonseca Rodrigues
Pelotas – RS

Idolatrar “revolucionário” é muito delicado. É importante que todos estejam abertos para discutir suas idéias antes de transformá-las em ideologias. Parabéns pela matéria e a todos que buscam uma direção e estão participando da vida política do País. Sem dúvida esses jovens farão toda a diferença na fase adulta.
Jane Farinazzo
Salvador – BA

Fiquei estarrecido ao ler a reportagem. Sou jovem e passei a questionar sobre o futuro destes jovens que falam em pegar em armas para fazer
a revolução socialista. Assim poderemos virar uma Farc-2, pois para mantermos a luta através das armas teremos que fazer dinheiro e,
muito provavelmente, seguiríamos o caminho das Farc colombiana. Gostaria de saber se esses jovens que lêem Marx, Trotsky e outros do gênero já ouviram falar em Antonio Gramsci. Ele pregava a revolução socialista não pelas armas, mas sim pela educação. Então, por que em vez de querer pegar em armas não se aprofundam nas obras deste homem e começam um trabalho de conscientização da juventude
para aí sim poder fazer a revolução?
Alfredo Moraes Neto
Salvador – BA

Boni

Muito boa a entrevista com José Bonifácio de Oliveira Sobrinho.
A Globo deve mais de 50% do que é ao Boni. Ele, Roberto Marinho, Walter Clark e Assis Chateaubriant escreveram a história da televisão brasileira no século XX. O perfil da emissora foi nitidamente definido
pelo estilo do Boni, e ele fez escola entre diretores e produtores. Só desejamos que o mau gosto e a apelação reinante em alguns canais
nos dias atuais não maculem a imagem da televisão brasileira como um todo, tão arduamente construída e reconhecida internacionalmente. “Bonifácio bilhões” (ISTOÉ 1771).
Everton Jobim
Rio de Janeiro – RJ

Tortura

Enquanto um cidadão chinês que iria viajar para os EUA é
assassinado no Rio de Janeiro pelo fato de não haver declarado
seus US$ 30 mil à Receita Federal, e não ter se conformado com
a prisão para averiguações, gente graúda, políticos e empresários
roubam US$ 30 bilhões da Nação, desviam para o Exterior e, até agora, ninguém sequer foi preso. O efeito 30 tem um resultado bem diferente quando compara pessoas simples e medalhões. “Um sonho, dólares, prisão e morte” (ISTOÉ 1771).
Fernando Al-Egypto
Rio de Janeiro – RJ

Quando se acredita que o Brasil está livre de casos tenebrosos envolvendo tortura e espancamento, ressurge, com requintes de crueldade, o assassinato do comerciante chinês, ocorrido dentro do Presídio Ary Franco, no Rio de Janeiro. Espero que de fato a governadora Rosinha Garotinho determine a imediata e rigorosa apuração do fato, que só serve para manchar ainda mais a imagem do país.
Habib Saguiah neto
Marataízes – ES

Para que a instituição, Polícia Federal, não seja de toda enlameada por essa aberração e verdadeiro insulto à sociedade, que foi o assassinato de mais um cidadão em suas dependências, é preciso que todos os esforços sejam feitos para esclarecer, punir e afastar as ervas daninhas.
Dario Muniz Farrapo
Rio de Janeiro – RJ

Sônia Braga

Parabéns pela matéria com a sensacional Sônia Braga, brasileira que conquistou os preconceituosos americanos e está fazendo história. Sua participação no Sex and the City foi fabulosa. “Homens e mulheres de Dona Flor” (ISTOÉ 1770).
Evandro Batista Prado
Campo Grande – MS

Mioma

ISTOÉ mais uma vez sai na frente ao informar seus leitores sobre a embolização da artéria uterina, que pode inclusive evitar a retirada do útero em alguns casos de mioma. Gostaria de acrescentar que o Hospital Pérola Byington, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, oferece gratuitamente esse tipo de tratamento às mulheres que procuram a instituição, por meio de uma parceria com o Instituto do Coração (Incor), que dispõe do equipamento necessário à aplicação do novo método. “O mioma morre de sede” (ISTOÉ 1771).
João Carlos Mantese
Hospital Pérola Byington
Diretor
São Paulo – SP

Diabete
Tenho um filho de 12 anos que ficou diabético no ano passado e, desde então, como ele tem tendência a ter hipoglicemia, vem usando a insulina Lantus. Eu encomendava a insulina pela Varig, um serviço que traz medicamentos do Exterior e tudo ia bem até a chegada da Lantus ao Brasil. O que pensei que seria uma grande vantagem, tornou-se um grande fiasco. Aqui a insulina custa quase o dobro do que eu pagava quando ela era importada. Antes eu pagava por um frasco de 10 ml em torno de R$ 130 e agora terei que desembolsar nada menos que R$ 241,05. E, pior, a Varig não importa mais a Lantus porque ela é fabricada no Brasil. “Uma revolução no tratamento” (ISTOÉ 1768).
Maria das Graças Lino Labrunie
Rio de Janeiro – RJ