O primeiro sinal de que as montadoras chinesas passaram a tratar o Brasil como prioridade apareceu na 26ª edição do Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo, no fim do ano passado. As fabricantes vieram em peso para o País pouco depois de boicotarem o Salão de Paris. De lá para cá, os automóveis chineses invadiram o País com preços abaixo do mercado, opcionais integrados aos modelos básicos, garantia de longo prazo e, acima de tudo, muito marketing. Além disso, os chineses chegam num momento em que as montadoras japonesas sofrem as conse quências do tsunami e têm dificuldades  em distribuir peças. Com os ventos a favor, o crescimento de vendas no Brasil só tem um obstáculo: a desconfiança dos consumidores em relação à qualidade dos veículos. Segundo especialistas, os chineses hoje seguem a mesma trilha que japoneses e coreanos atravessaram no passado e em pouco tempo marcarão presença nas ruas ao lado dos Hondas, Toyotas, Hyundais e Kias.

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