Medicina complementar

Em nome da diretoria da Sobrafito – Associação Médica Brasileira de Fitomedicina, queremos parabenizar a revista, em especial a jornalista Mônica Tarantino, pela reportagem de capa “O melhor dos dois mundos” (ISTOÉ 1770). É notável a postura isenta e a precisão das informações em um assunto em que a regra é resvalar no curandeirismo e no apelo pseudojornalístico das práticas mais inusitadas. Ficamos com a impressão positiva de que se passou a imagem que a medicina complementar pode ser utilizada, como o próprio nome já diz, complementando um tratamento médico convencional, porém com cuidados e ressalvas. Em tempo, agradecemos a citação da Sobrafito, cuja orientação e seriedade são as mesmas de sua reportagem. É verdade, existe desinformação e confusão, tanto por parte dos médicos, dos terapeutas e da população geral, no que tange a cada uma dessas áreas. Há tal preconceito com as plantas medicinais que os pacientes preferem não contar ao médico sobre sua utilização, e os médicos nem sempre perguntam nem sempre sabem sobre a interação entre as plantas e os medicamentos convencionais. Contudo, temos observado a crescente e merecida relevância dada aos fitomedicamentos pela classe médica brasileira. Nada mais justo, em um país com a maior biodiversidade do mundo, e com 55 mil espécies de plantas medicinais a serem estudadas.
Dr. José Roberto Lazzarini
Presidente da Sobrafito
São Paulo –SP

ISTOÉ presta grande serviço ao orientar o público leigo, facilmente sugestionável. Realmente, há quem tire proveito de várias situações, principalmente quando se trata de orientação médica. Mesmo com infinidade de alternativas, o homem ainda pensa em se tornar imortal ou na pior das hipóteses legar a sua imortalidade aos seus descendentes.
Isaac Soares de Lima
Maceió – AL

Com referência à reportagem intitulada, “Medicina complementar: O melhor dos dois mundos”, gostaria de dizer que: 1) Historicamente, os fisioterapeutas foram os primeiros profissionais de saúde, com graduação superior, a reconhecer a acupuntura como método eficaz de tratamento e agregá-la ao seu arsenal terapêutico. 2) Em 1985, com a publicação
da resolução Coffito no 60 no Diário Oficial da União, passaram os fisioterapeutas a praticar a acupuntura, legitimamente amparados pelo seu conselho de classe. 3) Atualmente somos cerca de nove mil fisioterapeutas especialistas em acupuntura no território nacional brasileiro. 4) Ao longo destes últimos 18 anos, temos praticado a acupuntura com alto grau de desvelo profissional, bem como temos contribuído relevantemente no aspecto social, graças às iniciativas ambulatoriais de atendimento gratuito, da Sobrafisa, distribuídos em
todo o Brasil. 5) Por derradeiro, diante da tendência corporativista de alguns médicos brasileiros, que intentam restringir a acupuntura à sua exclusiva esfera profissional de atuação e atualmente raivam pelos corredores do Congresso Nacional com o Projeto de “Ato Médico”,
numa tentativa de cercear direitos adquiridos dos demais profissionais
da saúde de graduação superior, é que rogamos aos senhores, no sentido de destacar a importância da atuação profissional do fisioterapeuta, nesta área em questão. Afim de que, não sejam confundidos os fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e demais profissionais da saúde, de graduação superior, com profissionais leigos, pois é frequente esta ilação e especialmente praticada no atual contexto de discussão das esferas de atuação dos profissionais da saúde.
Dr. Nelson José R. de Oliveira
Sociedade Brasileira de Fisioterapeutas
Acupunturistas – Sobrafisa
Presidente
Curitiba – PR

Donna Hrinak

A entrevista com a embaixadora dos EUA, Donna J. Hrinak, demonstra como a convivência com os povos latinos a fez perder a arrogância típica dos americanos. Até mesmo quando a embaixadora toca em pontos polêmicos e delicados, o faz com um certo cuidado e num tom afável, típico de quem não quer melindrar interesses. Parabéns à embaixadora pela sua diplomacia que revela que existe doçura até mesmo em um povo marcado pela arrogância com o trato com outros povos. “Não há terror em Foz” (ISTOÉ 1770).
Lander das Dores Silva
Belo Horizonte – MG

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Das duas uma: ou a senhora Donna Hrinak, embaixadora dos Estados Unidos, está jogando para a torcida, ou ela corre o risco de perder o emprego. Muito ponderada e com belos argumentos, ela destoa frontalmente de seu chefe, o presidente George W. Bush. Afinal de contas, o que ela prega vai contra o que os Estados Unidos praticam. Por exemplo, ela afirma que “o único meio de combater o terrorismo são as nações que respeitam a democracia, os direitos humanos e a liberdade trabalharem contra aqueles que minam e desrespeitam esses valores”. Ora, os Estados Unidos foram (e continuam sendo) unilaterais nas ações, além de esquecerem a democracia e os direitos humanos de algumas nações. Matar e destruir não é, portanto, exatamente, “trabalhar contra”, como apregoa a senhora Hrinak.
Osny Martins
Joinville – SC

Alcântara

Parabéns aos jornalistas que tiveram peito em escrever sobre um suposto boicote em Alcântara. Coisa que outras revistas semanais não fizeram. Parabéns ao governo Lula em negar a base aos estadunidenses! Logo após ler a reportagem da ISTOÉ e assistir a um programa televisivo no fim de noite do domingo, fui pego de surpresa quando na reportagem sobre turismo espacial (realizado pela Nasa, obviamente) o repórter falava que a base de Alcântara era um “ponto muito bom porque economizaria em 30% os custos das viagens”. Daí, fiquei me perguntando, por que não fizeram associações entre uma coisa e outra? Será que a Nasa tem apenas interesse turístico-espacial? “Inferno em Alcântara” (ISTOÉ 1770).
Fábio Farias
Aracaju – SE

Praia de nudismo

Lamento sinceramente a notícia de que a praia de Galheta foi “oficializada” como espaço para naturistas. Frequentei esta praia – completamente nu – por seguidos verões, e o que ela tinha de melhor acredito que esteja agora perdido: a convivência pacífica entre pessoas vestidas e despidas, famílias, casais, solteiros, idosos, jovens e crianças, homos, heteros e pansexuais. Aquilo foi um espaço de vivência absolutamente democrática, onde o respeito à individualidade e direitos, próprios e do próximo, eram regidos por uma “lei” simples e natural, ligada exclusivamente aos desejos e bom senso de cada um. Entregar a belíssima faixa de areia a um grupo determinado, que dita regras e mais regras é um atentado àqueles que prezam a naturalidade das relações humanas e não se sentem à vontade em ter que obedecer aos ditames rançosos dos que, contraditoriamente, se auto-intitulam “naturistas”. “Procura-se praia” (ISTOÉ 1770).
Yuri Brancoli
São Paulo – SP

Vieira de Mello

Sérgio Vieira de Mello não foi somente um mártir brasileiro, mas um
mártir universal, a primeira personalidade do terceiro milênio, sucessor imediato de Kofi Anan, merecedor do Nobel da Paz. Diplomata desprovido de medo esteve sempre à frente de missões quase suicidas, como a
que o levou à morte. A revista ISTOÉ elaborou uma reportagem que merece ser guardada para a posteridade. Parabéns.“Um mártir
brasileiro” (ISTOÉ 1769).
Waldir D. Bebiano
Januária – MG

Clima

Parabéns a ISTOÉ, pela importante reportagem sobre a catástrofe ocorrida na Europa. O calor castigou bruscamente o continente europeu, chegou a ultrapassar os 40 graus e provocou a morte de muitas pessoas. Tudo indica que a causa desse superaquecimento seja o desmatamento, que está acontecendo frequentemente em todo o planeta. Chegou a hora de nos conscientizarmos da importância de preservar o meio ambiente. “Nada será como antes” (ISTOÉ 1769).
Cristiano Pereira de Carvalho
Divino – MG

Miséria humana na tevê


Gostaria de parabenizar o jornalista Francisco Alves Filho, pela reportagem “Universo paralelo” (ISTOÉ 1769), na qual ele discorre sabiamente sobre os episódios e falsos episódios do espetáculo de horror apresentado nos programas de televisão. Esses programas e muitos outros do tipo são a vergonha da televisão brasileira. É o mais alto nível de baixaria e mediocridade dos últimos tempos. Qualquer pessoa de parca inteligência deveria perceber que esse tipo de apresentador é, acima de tudo, um oportunista da desgraça alheia.
Augusto César Alves Silva
São Paulo – SP

Iniciativa

Juntar o útil ao agradável. Exatamente o que idealizou e profetizou a equipe Mitsubishi, no Rally dos Sertões. A liga de empresas lideradas por essa marca conseguiu o contentamento popular e, o mais importante, divulgar à sociedade um problema isolado e assim dar iniciativa às demais empresas para continuar a participar do criativo programa pró-Brasil. A humildade, mesmo com o objetivo do lucro e divulgação pessoal, que pode não ser o desejado, deve ser praticada. Que essa e outras ótimas idéias sirvam como exemplos para todos. “Trilha solidária” (ISTOÉ 1769).
Tarcizio Rocha Valentim
Goiânia – GO

Diabete

O lançamento da Lantus pelo Laboratório Aventis é um avanço, porém a reportagem esqueceu de comentar o preço do medicamento que fica em torno de R$ 70 um refil que conforme o caso dura até cinco dias. Com relação aos dispositivos de aplicação que causam menos dor, as canetas, citada na reportagem, devo dizer que me senti totalmente insegura ao manusear a caneta que acompanha o refil. Mesmo tendo lido muito o manual e ligado para o 0800, as dúvidas são muitas e acredito que devo até ter feito superdosagem em minha filha devido ao grau de dificuldade desta caneta, que nem sempre trava o êmbolo durante a aplicação, muito diferente da praticidade e segurança que as canetas Novopen e Humopen sempre nos proporcionaram. Fica a sugestão para que o laboratório reveja a tecnologia empregada neste dispositivo, para que possamos voltar a usá-lo. Assim como eu, soube de outros pacientes que estão enfrentando a mesma dificuldade. Portanto, para haver melhor qualidade de vida e representar, de fato, uma revolução no tratamento é necessário a correta e segura aplicação. “Diabete – Uma revolução no tratamento” (ISTOÉ 1768).
Glades Félix
Santa Maria – RS

Correção

Ao contrário do publicado na reportagem “Nova safra” (ISTOÉ 1768), a Casa Valduga possui uma área plantada de 60 hectares no Vale dos Vinhedos e mais 50 hectares plantados em Encruzilhada do Sul, totalizando 110 hectares de videiras plantadas. A família Valduga forneceu, antes da empresa ser aberta, uvas para a Dreher.


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