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Sete funcionários do fundador da Microsoft, Bill Gates, deixaram hoje Manaus de avião depois de terem sido notificados pela Polícia Federal (PF), no último sábado, por terem entrado no Brasil de barco com vistos não compatíveis com a visita. Gates já visitou a Amazônia em 2007 e 2009.

Segundo nota da PF, os funcionários, para trabalharem como tripulação dos navios de Gates teriam de ter entrado com visto de "temporário 2" e não com vistos de turistas, como constavam em seus passaportes. No final de semana, o iate em que Gates e sua família viajaram durante o último mês pelos rios da Amazônia e outro com seguranças e outros funcionários, ficaram retidos no porto de Manaus. Gates seguiu com a família em seu iate para Belém no domingo.

Segundo a Capitania dos Portos, no sábado o iate Kogo, em que Gates viajava, e o Silver Cloud, com seus funcionários, foram fiscalizados por agentes federais. Nessa fiscalização, segundo uma fonte da PF, foram encontrados funcionários com as irregularidades nos documentos.

Hoje, a PF emitiu nota informando que sete tripulantes da Silver Cloud estavam com vistos de turistas. "Mas para o exercício de citada atividade (de tripulante de navio ou aeronaves, quando não possuir carteira internacional de tripulante) em território brasileiro é necessário a entrada no país portando o Visto de Temporário II".

Ainda segundo a nota, "em razão da divergência documental, que no Brasil caracteriza infração administrativa, os sete tripulantes, todos de nacionalidade norte-americana, foram autuados e notificados para deixar o país em três dias (no dia 16 de abril), conforme preceitua a Lei 6.815/80".