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Os alunos do Instituto Columbine, no condado de Jefferson, Colorado, Estados Unidos, preparam um cartaz com mensagens de solidariedade para enviar aos estudantes da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio. Os dois colégios passaram por massacres causados por alunos ou ex-aluno, que invadiram os locais armados. Duas estudantes brasileiras ajudaram os colegas a escreverem, inclusive, palavras em português no cartaz. A informação é do Bom Dia Brasil.

A mãe de uma delas contou que o assunto virou tabu no Colorado: "Aqui não se fala sobre isso. É uma vergonha nacional." Em 1999, dois alunos foram à escola armados e atiraram contra várias pessoas. Dois professores e 12 estudantes morreram. "Vocês não estão sós, há pessoas rezando por vocês por todo o mundo", disse uma sobrevivente da tragédia, contada no premiado documentário Tiros em Columbine. O instituto conta agora com um memorial do massacre.

Atentado

Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e, segundo a polícia, se suicidou logo após o atentado. O atirador portava duas armas e utilizava dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.

Wellington entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola quando foi acionado. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Numa carta, Wellington não deu razões para o ataque – apenas pediu perdão a Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo.