18/03/2011 - 21:00
PEDRO SIMON, senador pelo PMDB-RS
ISTOÉ – O que o sr. achou de o Exército retirar o 31 de março de suas comemorações oficiais?
Simon – A decisão do Exército foi muito positiva, muito concreta. O dia 31 de março, que lembrava o golpe de 1964, agora passa a ser um dia normal.
ISTOÉ – Já é tempo de serem abertos os arquivos dos anos de chumbo?
Simon – Os familiares têm o direito de saber o que aconteceu e de receber os restos mortais das vítimas. Na Argentina já há militares na cadeia e aqui ainda estamos tentando esclarecer os fatos.
ISTOÉ – Como vê a resistência de parte das Forças Armadas?
Simon – Aquele não foi um período intocável. Temos de consolidar o regime democrático, e as Forças Armadas têm um papel importante.