Verão. Sol e mar para alguns. Ar-condicionado para a maioria. Para os que se espremem nas metrópoles, o sol pode até aparecer, mas a poluição vence. A Organização Mundial da Saúde alerta: nas grandes cidades o ar é inadequado em qualquer época do ano. São Paulo, mesmo no verão, registrou umidade relativa do ar de 30% em fevereiro (a OMS recomenda 60%). Aí é que entra o climatizador de ambiente, que eleva a umidade e diminui a temperatura – e sai de cena o ar-condicionado, que pode nos levar ao Alasca sem que saiamos do lugar, mas deixa o ambiente ainda mais seco. “O climatizador resfria o espaço, já que rouba calor para mudar o estado da água” disse à ISTOÉ João Schmidt, diretor da Joape, empresa do Rio Grande do Sul especializada em climatizadores. A água, por ser um solvente universal, purifica o ar. “O gás amônia vira hidróxido, precipita e não volatiza mais.” O climatizador também leva vantagem no consumo de energia: a sua potência é em média de 100 W, contra 1.000 W do condicionador de ar.

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