Etiqueta

Ao contrário do que possa parecer à primeira vista, as regras de etiqueta social não são entraves para um melhor convívio social nem expressão de esnobismo, muito pelo contrário. Convencionou-se artificialmente que quanto mais informal, mais intimista e mais pessoal for um relacionamento, melhor e mais sincero ele será. O que acontece na verdade, como forma distorcida desse princípio, é o pouco caso e a tentativa de passar por cima de deveres e responsabilidades, justificar a irresponsabilidade com apelo ao jeitinho e a suposta cordialidade do brasileiro A etiqueta social é um grau superior no estágio de civilização de um povo. O fator fundamental no desenvolvimento de um país é a qualificação moral e intelectual do ser humano, que se expressa na gentileza, na cordialidade e na boa educação para com o próximo e, principalmente, para com o direito do próximo. Etiqueta e boa educação são, portanto, deveres de todo bom cidadão. Bela matéria. Parabéns à revista. “Boas e urgentes maneiras” (ISTOÉ 1760).
Everton Jobim
Rio de Janeiro – RJ

Excelente a reportagem não fosse o deslize de sugerir o gasto inútil de água no box sobre banheiro. Isso vai contra a “etiqueta ambiental” e o desperdício de água não encontra nenhuma justificativa educada.
Adalberto Marcondes
São Paulo – SP

Ótimas as dicas dadas pela revista. Se pelos menos alguns fizessem uso das mesmas, muitos constrangimentos diários poderiam ser evitados.
Kátia Rocha
Manaus – AM

Considero inaceitável o argumento utilizado na matéria a fim de justificar o oferecimento de cinzeiros aos fumantes nas casas de pessoas que não possuem esse hábito. É verdade que os fumantes são dependentes químicos, e esses merecem respeito, mas as pessoas que fazem uso de cocaína e outras substâncias químicas estão no mesmo caso e nem por isso permitimos que se droguem em nossas casas. Aliás, é de admirar que seja considerado de boa educação os não-fumantes terem cinzeiros. Educado, sim, seria o fumante se abster de fumar em sua presença, já que essa dependência, mais do que nenhuma outra, afeta não apenas o dependente, mas todos aqueles que estão ao seu redor.
Ana Lúcia Merege
Rio de Janeiro – RJ

As pessoas adeptas das boas maneiras sabem que, em qualquer meio
em que estejam, para a ordem e o respeito serem mantidos, existem
os direitos e os deveres, e procuram cumpri-los. Sabendo que se relacionam com seres humanos, esses se tornam o foco principal de
sua atenção, deixando os talheres e o protocolo em segundo plano.
São pessoas que, no trânsito, sabem que não é preciso soar uma buzina para que o sinal vermelho se transforme em verde, e que ambos os sexos possuem capacidade para conduzir um automóvel. São trabalhadores
que respeitam seus superiores e subordinados, com a sabedoria de
que podem aprender e ensinar ambos. Não olham para as aparências
e tampouco para a conta bancária, para definir em qual medida deva
ser a cordialidade.
Fábio Moreira da Silva
Belo Horizonte – MG

Sem dúvida, a educação doméstica associada a um toque de boas maneiras é o principal passaporte para qualquer investida, tanto no campo profissional como qualquer outro em que o pré-requisito seja
uma boa imagem.
Isaac Soares de Lima
Maceió – AL

Desengavetador

Sobre a reportagem da revista ISTOÉ 1759, de 18/6/2003, intitulada “No fim, desengavetador”, nunca engavetei nenhum processo. Pelo contrário. Decidi todos aberta, rápida e fundamentadamente, com independência e isenção, mesmo com a pressão de setores da mídia e de interesses escusos para processar políticos honrados como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o saudoso governador Mário Covas e o ex-senador José Serra, no vergonhoso, grosseiro e falso “dossiê Cayman”, produzido por criminosos, estes sim, por mim processados. A reportagem é equivocada e injusta não só em relação a mim, mas sobretudo relativamente aos supostos beneficiários dos arquivamentos dos inquéritos. Os 11 inquéritos criminais contra o ministro Pallocci que arquivei não tinham o menor fundamento jurídico. Os pareceres, inquéritos e denúncias que fiz – contra o juiz Nicolau no STJ, o ex-senador Luiz Estevão, os ex-deputados Hidelbrando Paschoal e José Aleksandro no STF, a lavagem de dinheiro na Suíça dos fiscais no Rio e no TSE as ilegalidades na campanha do governador do DF Joaquim Roriz, por exemplo – foram feitos com base em sólidos fundamentos jurídicos, em indícios e provas nos autos. Tenho muito orgulho do trabalho que tenho realizado em prol do Ministério Público e do País, em muitos “fronts”, com o devido respeito à Constituição. A visão mesquinha e limitada de alguns – que pretendem que o procurador deva “perseguir”, e não “procurar”, preferindo os “inquisidores” de seus adversários políticos – só demonstra a necessidade de muita paciência e tolerância
democrática daqueles idealistas que, como eu, desejam continuar construindo sem medo e sem ódio este grande país. É lamentável que tais pessoas continuem a supor (ou talvez a desejar) que a ação do Ministério Público seja movida por interesses político-partidários ou pessoais. Propus duas ações diretas de inconstitucionalidade no
STF, ambas vitoriosas, para impedir tal comportamento, vedando a membros do Parquet a filiação a partidos políticos. Nunca tive nenhuma pretensão ao cargo de procurador-geral da República ou a qualquer outro. Fui convidado e nomeado procurador-geral da República quatro vezes pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, sempre com a aprovação de ampla maioria do Senado Federal, nos termos da Constituição. A reportagem é ainda fantasiosa quanto à possibilidade
de minha nova recondução após oito anos no cargo. Sempre tive
plena convicção de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomearia alguém digno e competente para a função. E o fez na pessoa do procurador Cláudio Fonteles.
Geraldo Brindeiro
Procurador-geral da República
Brasília – DF

Previdência

Quero parabenizar a equipe da revista ISTOÉ pela coragem e discernimento como tratou o assunto atinente à Previdência Social. É incrível como o Ministério Público e o Poder Judiciário defendem seus privilégios. “Os sem-Previdência” (ISTOÉ 1760).
Fausto Almeida Santos
Goiânia – GO

Tenho 25 anos, estou terminando meu curso universitário neste ano, trabalho há cerca de quatro anos, mas nunca tive a carteira de trabalho assinada. Atualmente o único trabalho que nos oferecem é de estágio (sem contribuição à Previdência, portanto), ou free-lancer, com contrato por trabalho realizado, sem a assinatura na carteira de trabalho. É desanimador pensar que não terei acesso aos benefícios da Previdência por muito tempo, tendo que trabalhar até a minha velhice, isso se conseguir arrumar um emprego que assine minha carteira de trabalho. E muitos amigos meus estão nessa situação, com 25, 26 e até 28 anos de idade, sem ter carteira assinada e contribuir. Como o governo quer arrumar o rombo da Previdência com esse mercado de trabalho desumano que nos impõe aceitar trabalho sem registro ou o desemprego simplesmente? Obrigada pela ótima matéria, que mostra bem como é a verdadeira “cara” do Brasil.
Juliana Novaes Picone
São Paulo – SP

Não acho injusto um magistrado ou procurador ganhar R$ 17 mil, afinal eles estudaram e passaram num concurso difícil, abdicando de muitos prazeres sociais. Também descontam uma parcela bem maior que a da iniciativa privada para a Previdência (assim como todos os funcionários públicos), não têm direito ao FGTS, sem contar as ameaças e risco de vida a que estão sujeitos. O que se chama de privilégio não passa na verdade de garantia constitucional inerente ao cargo, não à pessoa. O que acho injusto é quando acumulam gordas aposentadorias (como o presidente do STF Maurício Côrrea), quando políticos, militares e pensionistas são excluídos de tudo quanto é reforma e ninguém reclama, quando milhares de funcionários públicos honestos são acusados de serem os grandes culpados pelo rombo da Previdência – esquecendo que a dívida só dos 100 primeiros devedores da Previdência (bancos, clubes de futebol, construtoras, etc.) soma cerca de R$ 10 bilhões e ninguém cobra, quando os devedores e corruptos (verdadeiros responsáveis pelo rombo do INSS) permanecem ocultos e sem nenhum controle nas entranhas dos órgãos previdenciários.
Clodomárcio S. de Oliveira
Rio de Janeiro – RJ

Fiquei envergonhada ao ler a reportagem. É impressionante saber que os representantes da mais alta corte do País tiveram coragem de ir a público fazer considerações tão absurdas. Afinal, qualquer um amaria um contracheque de R$ 29 mil, mas nem todos seriam tão corajosos, ou suficientemente sem escrúpulos, para expor essa situação. Mais assustada ainda fiquei com o argumento apresentado de que esses vencimentos grandiosos seriam protegidos pelo direito adquirido.
Cássia Souza Dias
Juiz de Fora – MG

Em meu nome e em nome daqueles homens e mulheres honrados que têm coragem de amar os seus contracheques, não se escondendo em CC-5 ou caixa-2, os juízes brasileiros, permita-nos prosseguir em nossa caminhada pelo amor à Justiça e ao direito, sem sugerir uma ilha nababesca para uma atividade que se revela deveras árdua no seu dia-a-dia. Permita-nos, com transparência e altivez, continuar a amar a nossa profissão, sem tentar nos jogar contra o povo brasileiro, depositário maior do Estado de direito e da liberdade de imprensa no Brasil. “Eu amo meu contracheque” (ISTOÉ 1760).
Humberto Halison B. de C. e Silva.
João Pessoa – PB

É realmente vergonhosa a posição do presidente do STF dr. Maurício Côrrea. Em um momento em que se pede à sociedade sacrifícios para se tentar equalizar a enorme distorção existente na Previdência Social, vem um magistrado da mais alta corte e propõe que se mantenha um grupo de nababos à custa do erário e com a desculpa esfarrapada e indefensável de direito adquirido. A Justiça brasileira já tem fama de morosa e dona de palácios vetustos que não servem aos interesses da sociedade, que na sua maioria é formada por trabalhadores que não se beneficiam das benesses do serviço público e é obrigada a ver os representantes da Justiça brasileira lutarem para manter privilégios.
Lander das Dores Silva
Belo Horizonte – MG

Foi muito triste constatar que o ponto alto do discurso de posse do ministro do Supremo Tribunal Federal foi a defesa que fez de sua categoria profissional, comportando-se como se fosse um presidente de sindicato. Mais triste ainda foi ver que não se ouviram sequer sussurros da sociedade, a não ser o espasmo deste moribundo aqui manifestado. Parece que os brasileiros perderam irremediavelmente a noção do conceito de justiça.
Joaz Santana Praxedes
Natal – RN

No caso específico dos contribuintes individuais e facultativos,
suponho que, se o governo diminuísse a atual alíquota incidente sobre
o salário de contribuição, de 20% para 10%, como era no passado, aumentaria consideravelmente o número de pagadores, tais como os autônomos que estão no mercado informal, donas-de-casa, estudantes
e talvez até os desempregados.
Leobino Ramos Luz
Ibitinga – SP

É de assustar os contornos que vem tomando o enfoque sobre a reforma da Previdência. Certamente a cartilha dos “Fernandos” tem sido a grande base, em que o mandamento básico é colocar o servidor público na berlinda como bode expiatório para as atenções serem desviadas. Quando se fala nos juízes, a imagem passada é mais estarrecedora ainda, parece ser a classe dos privilégios. Ora, estamos num Estado democrático de direito, no qual a independência e harmonia dos três poderes dá alavanca para o funcionamento dessa “máquina”. Como garantir a imparcialidade do Poder Judiciário desestabilizado em que o juiz vai ser igualado ao gerente da lanchonete da esquina? Sem aqui querer desmerecer este. É claro que o gerente poderá receber gorjetas, presentes e sua assinatura não carrega tanto peso e responsabilidade quanto a do juiz, que, muitas vezes, envolve grandes interesses. E o que dizer das eleições legítimas, sob o crivo desse mesmo Poder que deve ser imparcial? Certamente a esquerda jamais chegaria onde chegou se não estivéssemos numa democracia de direito. Votamos no presidente da transformação, do desenvolvimento, da melhoria nos salários dos trabalhadores e da luta contra a corrupção. Só com essas mudanças as desigualdades poderão ser apaziguadas. Aposentadoria não é privilégio, significa que alguém trabalhou a vida toda para obtê-la. Esperamos reformas para melhor, essas só poderão ser atingidas se não houver a dilapidação do Estado brasileiro.
Roberto de Morais
Brasília – DF

É alarmante e porque não dizer vergonhosa a criação de um regime exclusivo para os magistrados, preservando aposentadoria integral e paridade de reajuste salarial para com os da ativa, visto que já ganham muitíssimo bem em relação às outras classes, pois alguns conseguem acumular além do salário, até duas aposentadorias. É triste, mas continuamos vivendo ainda num país das desigualdades sociais, no qual um salário para os aposentados do setor privado é de R$ 240.
Haroldo Alexandre S. Coste
Sorocaba – SP

Felicitações à revista ISTOÉ e a Luiza Villaméa pela matéria. A reforma previdenciária é indispensável para acabar com o marajaísmo e outros privilégios absurdos; os benefícios e sacrifícios devem incluir todos.
FrancELINO Guedes
Recife – PE

A exclusão social não vai ser dirimida suprimindo-se garantias dos magistrados que são os agentes que garantem o nosso estado de direito. O que esta revista, da qual sou assinante desde 1989, deseja? Um judiciário fraco? Juízes incompetentes ?
João Antônio Victor de Araújo.
Olinda – PE

Banestado

A excelente matéria “O primeiro alvo” (ISTOÉ 1760) e o envolvimento das autoridades americanas no caso Banestado de Nova York, quem sabe revele, além de outras figuras, os picaretas do Congresso. E, se Deus é realmente brasileiro, além de encarcerados, que esses gatunos tenham o produto de seus desvios devidamente repatriados, com seus valores corrigidos, além da aplicação da CPMF, lógico. Parabéns pelo trabalho.
Curt Nees
Jaraguá do Sul – SC

Gostaria de parabenizar esta revista pelo seguimento do caso Banestado “Silveirinhas federais” (ISTOÉ 1759) a qual de maneira bastante clara mostra o “ralo” da corrupção no Brasil e que torna o caso Lalau coisa de criancinha. Fico admirado em ver que o governo que eu votei queira aumentar para 35% a alíquota do IR e, ao mesmo tempo, não se importe com o roubo de US$ 30 bilhões.
Osmar Duarte Filho
Maceió – AL

É vital para o Brasil que essa investigação seja levada às últimas consequências. Mais importante do que reformar a Previdência e os tributos que nós pagamos é reformar os políticos que decidem como será a nossa Previdência e os impostos que nós vamos pagar. E muitos desses políticos estarão em Brasília durante 50 ou sei lá quantos anos mais, decidindo sobre as questões mais importantes para o País, pensando não em melhorar a Nação, mas em engordar suas contas no Exterior à custa do Brasil. Imaginem o prejuízo para o País que apenas um desses políticos pode causar num período de 50 anos só pensando 24 horas por dia em como encher seu bolso de uma forma melhor.
Pedro Malzoni
São Paulo – SP

Programas de inclusão

Que bom que os empresários de hoje, além de gerar empregos, começaram a ter consciência da responsabilidade social que possuem e da qual o País tanto necessita. Que o reconhecimento dessa atitude desperte cada vez mais a consciência social dos empresários e estimule também as novas gerações de empresários que entrarão no mercado para contribuir com a inclusão social e a preservação ambiental, tão urgentes em nosso país. “O social entra na rotina” (ISTOÉ 1760).
Elisangela Martins de Oliveira
Itajubá – MG

Carlinhos Brown

Não entendo por que Carlinhos Brown, que criticou os roqueiros no festival Rock in Rio III por não gostarem de música brasileira, tem seu nome em inglês e agora muda para Carlito Marrón em espanhol. O que ele tem contra a língua portuguesa? Por que não se chamar Carlinhos Marrom? Eu, roqueira, adoro Joelho de Porco, Made in Brazil, Mutantes e músicas brasileiras. “Síndrome de Prince” (ISTOÉ 1760).
Tatiana Carmélia
São Paulo – SP

Homem de sorte

Achei interessantíssima a reportagem “Um homem chamado sorte” (ISTOÉ 1760). O croata Frane Selak sobreviveu a um acidente de trem, um de avião, dois de ônibus, uma explosão de carro, outro de uma bomba de gasolina, noutro conseguiu sair fora de seu carro antes que caísse no precipício, e ainda neste ano teve a tremenda sorte de ganhar US$ 1 milhão na loteria. Quem será que é o homem mais azarado do mundo?
Enilson Pytlovanciv
Rio de Janeiro – RJ

Aftas

Na edição 1759, na coluna Sua Dúvida, uma questão sobre aftas, enviada por um leitor, foi respondida por um médico. Na minha opinião, a revista ISTOÉ deveria encaminhar questões relacionadas a problemas bucais ao cirurgião-dentista. Não desmerecendo ou desrespeitando a classe médica, as afecções que acometem a cavidade oral são de responsabilidade dos odontólogos, existindo, inclusive uma especialidade odontológica que diagnostica e trata as doenças da boca e doenças sistêmicas que se manifestam na cavidade oral – a estomatologia.
Moisés da Motta Nadú
Diamantina – MG

Disfunção sexual

A jornalista Lia Bock está de parabéns pela matéria “É bom para você?” (ISTOÉ 1759). Vemos que boa parte dos problemas relacionados a sexo, pertinentes a um casal, independentemente de qualquer classificação socioeconômica, existe e precisa de orientação e tratamento. Além dos muitos itens que contribuem para uma desarmonia na relação sexual, a questão da ansiedade, seja ela de qualquer ordem, é um fator claro nas disfunções e desequilíbrios para a execução de uma relação sexual satisfatória. Atinge tanto homens quanto mulheres. Também, o que estrutura esta matéria é algo muito além das letras ali colocadas. Está demonstrado nas entrelinhas do conjunto a necessidade de que homens e mulheres passem a se compreender melhor e a entender as características naturais (anato-fisio-psíquicas) de seu companheiro. A felicidade em todos os aspectos depende de auto-educação. Parabéns!
Marcelo Costa Ribeiro
Pouso Alegre – MG

O ser humano é tão egoísta que, muitas vezes, nem no sexo ele consegue entender o próximo, pensando somente no seu bem-estar.
Marcelo M. Pereira
Florianópolis – SC

Chanceler indiano

Excepcional a entrevista de Kátia Mello com o chanceler indiano Yashwant Sinha. Sempre leio as matérias assinadas por essa
jornalista. As perguntas foram exatas e obtiveram as respostas mais interessantes dos assuntos mais vibracionais e delicados do planeta.
A Índia é a maior democracia do mundo e pátria da espiritualidade. “Iniciativa histórica” (ISTOÉ 1759).
Adriano de Jesus Batista
Salvador – BA

Pirelli e TIM no Acre

Emocionante a reportagem. Se mais executivos de multinacionais
se derem ao prazer de ver de perto algumas situações como a do
Acre, sentiriam mais razão de viver e poderiam reverter muito os
quadros de desigualdade social que estão em todo lado. “Em nome
da floresta” (ISTOÉ 1759).
Sônia Naime
Pará de Minas – MG

Quero parabenizar a TIM e a Pirelli por terem aceitado o desafio proposto pela então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, dona de uma história de vida fantástica. A iniciativa de valorizar e dar qualidade de vida aos seringueiros da Amazônia (problema que a sra. Marina Silva conhece muito bem) é excelente! Moro em uma região também privilegiada pela natureza, Cataratas do Iguaçu, Itaipu binacional, tríplice fronteira, região conhecida como o coração do Mercosul. Mesmo assim problemas em relação ao meio ambiente não deixam de existir. Palmiteiros, caçadores de animais silvestres, pessoas que matam animais por prazer e muito mais. A diferença é que a idéia de preservarmos o meio ambiente já foi amadurecida e funciona perfeitamente em algumas empresas da região que recebem o apoio total do Estado, sendo que algumas delas possuem o título ISO 14001.
Ângela Cristina Scherer Da Cas
Foz do Iguaçu – PR

Restauração

A matéria sobre a recuperação da Igreja de São Francisco da Penitência está muito interessante. Não só pelo teor, mas pelas fotos também. Jamais imaginei que no Rio de Janeiro houvesse algo tão luxuoso e representativo do barroco. Sempre associei o estilo às igrejas de Minas, onde tive a oportunidade de conhecer alguns prédios históricos do gênero. A óbvia cumplicidade clero-Estado representada pela riqueza extraordinária estampada pelas fotos é chocante. Kierkegaard estava coberto de razão. “Resgate de ouro” (ISTOÉ 1759).
Raimundo Jacob
Belém – PA