O fim do sinal analógico no Brasil tem data marcada: 2016. Enquanto as emissoras tentam cumprir o prazo do Ministério das Comunicações para a adoção do sinal digital, conversores para computadores concorrem com o set-top box, o transformador para televisores. O padrão brasileiro de tevê digital é de 2006. Na época, já era pesquisado por universidades brasileiras havia 17 anos e tinha software próprio, o Ginga. Com mais dados na mesma frequência, o País tinha uma escolha: privilegiar a qualidade ou mais canais. Adotou então o modelo japonês e, como o Japão não cobrou royalties e a tecnologia é também nacional, o governo pôde vender o modelo no mercado latino-americano (o Uruguai anunciou a adoção do ISDB-TB em 2010). A boa notícia é que os conversores para computadores são mais baratos e têm potencial para fazer com que a demanda por mais canais de tevê siga adiante. A ideia é que com tanto software lutando por memória no sistema operacional algumas emissoras poderiam prescindir da alta definição. Em tempo: a maioria dos receptores não capta sinal analógico e só os principais canais emitem sinal digital.

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