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Cristina é presa (acima, algemada) 

Ao chegar em casa na segunda-feira 7, A., filho da ex-modelo Cristina Mortágua, de 16 anos, passou pela ampla sala da residência que fica em um condomínio sofisticado da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e viu a cena cotidiana: a mãe diante da televisão. O adolescente passou direto para seu quarto quando Cristina insistiu para que ele visse tevê com ela. O pedido habitual foi ignorado, como sempre. A relação de Cristina e o filho não era boa e ele já tinha postado no Twitter que a convivência entre ambos era impossível. Ela não aceitava a homossexualidade do rapaz. Tudo piorou naquela noite. A mãe reagiu furiosamente à negativa do filho e entrou no quarto dele destruindo tudo. “Quebrou meu quarto inteiro, jogou minha televisão no chão, foi até a varanda e jogou meu laptop fora” disse ele à ISTOÉ. A. reagiu e também quebrou o computador dela. Seguiu-se, então, uma espécie de tiroteio de copos. Apavorada, a empregada Kátia Rodrigues tentou defender o garoto e, segundo ele, levou um tapa na cara de Cristina. O rapaz, então, correu ao telefone e chamou a polícia. To­dos foram para a 16ª DP. Lá, ficou clara a figura decadente e constrangedora na qual a ex-modelo se transformou. Após agredir novamente o filho e também a delegada, foi algemada e ficou presa dois dias.

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O jogador Edmundo, pai do garoto,
com quem ele não convive
 

Cristina Mortágua parece ter bem mais do que seus 41 anos e nem de longe lembra a linda mulher que ficou famosa na década de 1990 ao posar nua em revistas masculinas e exibir os fartos seios siliconados no Carnaval carioca. Do rápido caso com o jogador Edmundo, conhecido como “Animal”, nasceu o garoto, que passou toda a vida rejeitado pelo pai. Ele só reconheceu o garoto após um teste de DNA e paga pensão alimentícia por determinação da Justiça. Sem saber lidar com a realidade de celebridade com seus minutos de fama esgotados, Cristina entrou em depressão, se tornou bipolar e passou a viver à base de medicamentos tarja preta, tomados sem orientação psiquiátrica – ela nunca aceitou ajuda. Sua única renda era, nos últimos quatro anos, a pensão alimentícia de A.. “Ser filho de ex-modelo e de ex-jogador de futebol é uma m.!”, postou o adolescente no Twitter na terça-feira 8, consciente da sua tragédia pessoal.

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DELEGACIA
Cristina e o filho brigam na 16ª DP

 

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Colaborou Adriana Prado