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A produção industrial brasileira cresceu em 2010 nas 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o ano anterior. Segundo informou nesta quarta-feira o instituto, cinco unidades tiveram alta na produção acima da média nacional, que foi de 10,5%.

Entre os destaques positivos de aumento na produção em 2010 estão Espírito Santo (22,3%), Goiás (17,1%), Amazonas (16,3%), Minas Gerais (15,0%) e Paraná (14,2%). Pernambuco (10,2%) e São Paulo (10,1%) também registraram resultados importantes, já que estes Estados tiveram índices próximos à média da indústria brasileira.

Dezembro

No entanto, o último mês de 2010 não deu sequência à trajetória positiva apresentada no acumulado do ano passado. Segundo o IBGE, em dezembro do ano passado a produção industrial caiu em 11 dos 14 locais pesquisados, na comparação com novembro. Os destaques negativos foram apurados no Rio de Janeiro (baixa de 5,7%), no Paraná (queda de 5,0%), na Bahia (recuo de 3,9%), em Goiás (queda de 3,8%) e no Rio Grande do Sul (baixa de 3,0%). Também apresentaram queda na passagem de novembro para dezembro Espírito Santo (recuo de 1,9%), Ceará (baixa de 1,6%), São Paulo (queda de 1,2%), Pernambuco (recuo de 1,2%) e a Região Nordeste (baixa de 0,7%).

Em dezembro de 2010 em relação ao mesmo mês de 2009, a produção industrial nacional cresceu em 10 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE. Os destaques positivos ficaram com os aumentos na atividade da indústria no Pará (13,5%) e em Goiás (10,3%). O IBGE também detectou aumentos expressivos na atividade industrial no Amazonas (8,7%), em Minas Gerais (6,5%) e em Santa Catarina (5,2%), que cresceram acima da média nacional (2,7%) no mesmo período.

Houve ainda altas na atividade industrial no Rio de Janeiro e em São Paulo (ambos com 1,2%), no Rio Grande do Sul (0,7%), no Paraná e em Pernambuco (ambos com 0,2%). Porém, houve quedas na produção industrial, em base anual, no Espírito Santo (recuo de 0,8%), na Região Nordeste (baixa de 5,5%), no Ceará (queda de 9,7%) e na Bahia (baixa de 10,8%).