Ao longo de oito anos ele foi conhecido como “Flash” – alusão à velocidade com que conseguia dinheiro para causas ambientais. Exibiu suas tatuagens e manteve os cabelos compridos para reforçar o estilo de ecologista engajado. Namorou, é claro, algumas simpatizantes desses movimentos. Namoro daqui, namoro dali, o prazer embotou o cérebro e ele contou o segredo de sua vida a uma dessas mulheres. Ela revelou que, na verdade, “Flash” é o policial inglês Mark Kennedy (foto) que vivia disfarçadamente entre ativistas ambientais britânicos. Ele chegou a apanhar feio de outros policiais durante protestos, tudo para manter as aparências, e participou da organização de um ataque para desligar a usina termoelétrica de Ratcliffe-on-Soar. Os seis ativistas que estão sendo julgados pelo plano do ataque (abortado pela polícia) são aguerridos defensores dos animais. Mas do ex-colega, dele querem arrancar a pele.