Coube ao secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, a coragem de punir uma covardia: a agressão do delegado Damásio Marino ao cadeirante Anatole Morandini na cidade paulista de São José dos Campos. O delegado estacionou o seu carro diante de um cartório na vaga destinada aos portadores de deficiência física – sem ser ele deficiente. O cadeirante flagrou o policial e o advertiu. Segundo Morandini, o delegado o chamou então de “aleijado” e ele reagiu cuspindo no automóvel – os dois erraram em suas atitudes. Marino teria sacado a sua arma e o agredido a coronhadas. O delegado nega que tenha usado o revólver para bater, mas não nega que bateu. Diz que usou as mãos e deu-lhe “dois tapas”. Podia ter se valido de um único dedo. A covardia é a mesma.


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