Consagrado em todo o mundo, o escritor brasileiro Paulo Coelho é a mais recente vítima do anacrônico e obscurantista regime político do Irã. Ele denunciou que o governo proibiu a publicação de seus livros no país. Motivo: o seu editor, Arash Hejazi, foi filmado tentando socorrer a ativista Neda Agha-Soltan, assassinada em 2009. O vídeo ganhou projeção mundial e virou símbolo da luta contra a repressão. Hejazi teve de exilar-se em Londres e lá ficou sabendo que sua editora fora fechada. Paulo Coelho apoiou Hejazi na ocasião e, por isso, está agora sendo perseguido. A ministra da Cultura do Brasil, Ana de Hollanda, afirmou que a proibição é “absurda” e pediu explicações ao governo iraniano, que nega tê-la decretado. Os livros de Paulo Coelho são publicados no país desde 1998.


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