A piora nas expectativas do consumidor em dezembro quanto ao futuro da economia ajudou a intensificar o ritmo de queda na intenção de compras de bens duráveis, como automóveis e geladeiras, para os próximos meses, avaliou o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Aloísio Campelo, ao comentar a pesquisa para o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de dezembro, que abrangeu 2.000 domicílios. Neste universo, a fatia dos consumidores entrevistados que preveem menor volume de compras de bens duráveis no futuro subiu de 28,6% para 31,5% de novembro para dezembro.
No mesmo período, a parcela de consumidores pesquisados que estimam maior volume de compras de bens duráveis recuou de 14,5% para 14,3%. "Realmente, se olharmos para outras informações, em que o consumidor está prevendo juros mais elevados no futuro, e ainda com a perspectiva de um avanço inflacionário, podemos dizer que agora ele começa a ‘apertar o cinto’ em suas compras", afirmou Campelo.
 


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