O líder cubano Fidel Castro rejeitou ser submetido a uma colostomia, após sofrer grave hemorragia intestinal por diverticulite, o que lhe deixou a beira da morte em 2006, revelam despachos da diplomacia americana vazados pelo site WikiLeaks.
Relatórios da Seção de Interesses dos Estados Unidos em Cuba (Sina) divulgados nessa quarta-feira (15) informam que Fidel Castro sofreu uma severa hemorragia em um voo de Holguín a Havana, após discursar na festa de 26 de julho, a maior da revolução.
"Castro enfrenta um estado terminal e sofrerá uma inevitável deterioração de suas faculdades mentais, até o momento de sua morte, mas não vai morrer imediatamente", escreveu Michael Parmly, então chefe da Sina.
O líder cubano, que entregou o poder a seu irmão Raúl Castro no dia 31 de julho de 2006, apresentava perfuração no intestino grosso e precisava de uma colostomia, mas proibiu a intervenção.
 


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