O WikiLeaks anunciou ontem que dará prosseguimento à divulgação de telegramas diplomáticos confidenciais americanos, apesar das detenção em Londres de seu fundador, Julian Assange, de acordo com a ordem europeia de captura emitida pela Suécia por uma acusação de estupro.
"As ações de hoje (terça-feira) contra nosso editor chefe Julian Assange não afetarão nossas operações: divulgaremos mais telegramas esta noite, como de costume", destacou a conta do WikiLeaks na página de ‘microblogs’ Twitter.
Um jornalistas que trabalha para o WikiLeaks declarou que os funcionários do site prosseguem com as tarefas habituais.
"Em termos do que está acontecendo, tudo continua segundo o previsto, tudo seguirá saindo como sempre", declarou à AFP James Ball, que analisa documentos diplomáticos para o WikiLeaks.
Assange foi detido  ontem pela manhã pela polícia de Londres em função de uma ordem de prisão das autoridades suecas por suspeita de estupro, anunciou a Scotland Yard em um comunicado.