O jovem Daniel Duque, 18 anos (à dir.), foi assassinado no Rio de Janeiro em frente à boate Baronetti: levou um tiro à queima-roupa disparado pelo PM Marcos do Carmo, que fazia a segurança da promotora de Justiça Márcia Velasco (à dir.) – na noite do crime o PM estava protegendo na boate o filho de Márcia, Pedro Velasco, 19 anos. Uma das versões diz que um amigo de Pedro se desentendeu com Daniel. Há outras, mas todas falam em briga: na sexta-feira 4 a polícia indiciou o PM por homicídio intencional. A promotora trabalhou eficientemente quando mandou para a cadeia o traficante Fernandinho Beira-Mar e, por isso, atraiu contra si o juramento de morte feito por ele. Agora ela afirmou: "Há oito anos dei a minha paz e a do meu filho em defesa de uma cidade melhor." Aqui as idéias saem do lugar: quando enfrentou Beira-Mar, ela tão-somente fez aquilo que a sua função como advogada da sociedade a manda fazer – caso contrário um bombeiro poderia se lastimar por ter de enfrentar incêndio, embora tenha escolhido a função de bombeiro. Márcia precisa ter segurança e não pode em nada ser responsabilizada. Mas segurança feita por policial, dela ou de qualquer outra pessoa, protegendo filho em boate pode acabar em tragédia.