Não é de hoje que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, vem trabalhando nos bastidores para permanecer no cargo. Há três meses, conseguiu o aval do PMDB. Consultou o presidente Lula e, em reuniões fechadas, obteve o apoio dos representantes da Fiesp e dos três comandantes das Forças Armadas. Antes vista como um abacaxi por praticamente todos os partidos, a Defesa tornou-se alvo da cobiça política ao assumir a responsabilidade pelas bilionárias aquisições de material bélico. O problema é que Dilma Rousseff não nutre grande simpatia por Jobim, especialmente por sua histórica ligação com os tucanos.