Primeiro as boas notícias divulgadas no começo da semana: o Brasil bateu o seu recorde na atração de recursos produtivos, ou seja, no mês passado o Investimento Estrangeiro Direto (IED) atingiu exatos US$ 10,318 bilhões – e isso supera em cerca de 60% a estimativa do Banco Central, que era de US$ 6,5 bilhões. Ao longo dos primeiros seis meses de 2007, o investimento estrangeiro para a produção bateu na casa dos US$ 20,864 bilhões, vitória folgada sobre os US$ 18,78 bilhões que aqui desembarcaram em todo o ano de 2006. Mais: no quesito trabalho, o IBGE informou que o desemprego caiu pela primeira vez no ano – ficou em 9,7% em junho (desde dezembro não se registrava nenhuma queda) contra os 10,1% de maio. Agora a má notícia dada na quinta-feira 26: mesmo com medalha de ouro no recorde do IED e medalha de prata na queda de desemprego, o Brasil nem sequer fica com bronze nas projeções de crescimento feitas pelo FMI: o nosso PIB crescerá 4,4% esse ano (o que já se sabia), mas a economia mundial se expandirá 5,2% (0,3% a mais do que o FMI já estimara). É nesse pódio, o do PIB, que o Brasil deveria estar melhor.