Filha de Helô Pinheiro, a eterna Garota de Ipanema, Ticiane Pinheiro vai fazer uma homenagem aos tempos em que sua mãe desfilava num doce balanço a caminho do mar e encantava gente como Tom Jobim e Vinícius de Moraes. A jovem atriz está preparando um filme que contará toda a história de Helô. “Com esse filme quero homenagear uma época na qual o Brasil se tornou símbolo internacional de charme”, conta Ticiane, que herdou a beleza da mãe e mostra toda sua graça na nova edição da revista Vizoo. Sobre as inevitáveis comparações, Ticiane tira de letra. “Quando eu era menor, confesso que me incomodava, mas hoje aprendi a lidar com isso.”

Doces franceses

Linda, loira e brasileiríssima, Marina Gobet é pouco conhecida por aqui. Já em Paris, a coisa é bem diferente. Há sete anos morando na cidade luz, a ex-modelo faz sucesso como apresentadora de um programa sobre gastronomia na tevê francesa. Marina se formou na Cordon Bleu, virou chef de cozinha e atualmente é patissière pela École Lenôtre, onde conheceu seu marido, o francês Philippe Gobet. “Já me acostumei com a vida aqui, mas tenho saudade do Brasil”, conta ela. Gobet, diretor da École Lenôtre – referência mundial em gastronomia –, é fã da culinária brasileira. O casal vem ao Brasil para participar do Festival Gastronômico de Tiradentes, dia 20, e de um jantar de gala no Le Pré Catelan, no dia 23, no Rio de Janeiro.

Avião

Viajar pelo mundo e fotografar ao lado das mais lindas mulheres. É essa a profissão dos sonhos? Não para Rafael Verga. “Quero ser piloto de avião comercial, igual ao meu pai. Estudei três anos para isso. Estou procurando emprego”, contou o paulistano que mora em Nova York. Enquanto isso não acontece, ele está garantido: ganha a vida como modelo fora do Brasil. “Dá mais dinheiro.” Verga acaba de voltar de uma temporada no Exterior, onde participou de desfiles, editoriais, e fotografou com Bruce Weber as campanhas da Abercrombie & Fitch e da Zegna. Por aqui, matou a saudade da família, que mora em Florianópolis, e aproveitou para praticar surfe, um de seus esportes preferidos.

Menino maluquinho

Tem suingue brasileiro no novo campeão de bilheteria americano. O filme Colateral dirigido por Michael Mann e estrelado por Tom Cruise tem em sua trilha sonora a assinatura de Antônio Pinto. O convite foi feito pelo próprio diretor – o mesmo de O último dos moicanos e O informante. “Mann me chamou para fazer músicas para o Tom Cruise”, conta Antônio. Ele também compôs a música que fecha o longa, que estréia no País neste mês. Foi a primeira experiência de Antônio no cinema hollywoodiano, mas por aqui ele fez as trilhas de Terra estrangeira, Menino maluquinho, Central do Brasil, Primeiro dia e Cidade de Deus. Apesar do sucesso, o moço mantém a humildade. “Não tenho nem a pretensão nem a inocência de achar que estou conquistando Hollywood.”

Madonna, quem é Madonna?

A cabala, compêndio do misticismo judeu, já virou rotina na vida de Madonna. Desde que virou Esther – seu nome pós-cabala –, não fala mais palavrão e proibiu toda sua equipe de falar. Rodando o mundo com o espetáculo Re-Invention tour, ela recentemente exigiu um camarim à prova de barulho para meditar antes dos shows e muitas garrafas de Kabbalah Water – a água benta da cabala. Na semana passada, a popstar anunciou que investirá 12 milhões de libras em um centro de estudos de cabala para crianças que se chamará The Kabbalist Grammar School For Children. A escola será em Nova York e terá matérias básicas com ênfase nos princípios da prática. Mas nunca o assunto gerou tanta polêmica quanto sua viagem para Israel em setembro, onde pretende celebrar o Rosh Hashaná, ano novo judaico. Madonna quer ir para lá com um grupo de duas mil pessoas, incluindo suas grandes amigas – convertidas por ela –, a atriz Demi Moore e a estilista Donna Karan. O rabino Isaac Kaduri, mais velho e venerado cabalista judeu, declarou à imprensa israelense que está proibido ensinar a cabala à cantora americana. Kaduri destacou que nem as mulheres judias estão autorizadas a estudar a filosofia. Segundo especialistas no misticismo hebreu – que cativou Madonna e virou moda –, as mulheres poderiam cair na demência estudando-o, e daí a proibição. “Não sei quem é nem a conheço”, respondeu Kaduri em entrevista concedida ao jornal Maariv. vez sai.