28/03/2022 - 18:00
A cada década, a percepção dos padrões de beleza é alterada. Antes um espaço pouco inclusivo, a indústria fashion agora tem aberto cada vez mais portas para a diversidade, e a moda atual busca provar que a beleza pode ser encontrada em diferentes formas e tamanhos.
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Com informações da “Bright Side”, confira as histórias poderosas de 11 modelos que ousaram sonhar e conquistaram seu lugar na indústria.
Marsha Elle
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Além de modelo, cantora e compositora, Marsha também é palestrante motivacional. Nascida com uma deficiência congênita no fêmur, sua perna não se desenvolveu suficientemente, tendo sido amputada logo após o nascimento.
A modelo confessa ter passado por um processo de reconhecimento e aceitação. Ela aprendeu a deixar de lado suas inseguranças e amar seu corpo, usando seu poder para inspirar os outros.
Jillian Mercado
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Nascida em Nova York, nos Estados Unidos, Jillian desenvolveu seu amor pela moda ainda muito jovem. No início da adolescência, entretanto, foi diagnosticada com distrofia muscular.
Seu primeiro grande trabalho como modelo foi em 2014, seguido por outras campanhas para importantes marcas. Atualmente, Jillian procura ser um exemplo para quem enfrenta uma situação semelhante à sua.
Melissa Koole
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Aos 19 anos, Melissa foi diagnosticada com síndrome de Asperger, um nível de autismo que afeta suas habilidades sociais e de comunicação.
A modelo holandesa enfrentou obstáculos no início de sua carreira. No entanto, Melissa prosperou, e atualmente usa sua plataforma para capacitar outras pessoas através de sua individualidade, personalidade e diversidade.
Kelly Knox
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Apesar de ter sido uma das primeiras modelos PcD (pessoa com deficiência) a estrelar uma Semana de Moda, o caminho de Kelly não foi fácil: ela levou 11 anos lutando contra o preconceito para conquistar seu espaço. A modelo nasceu sem o antebraço esquerdo e decidiu não utilizar prótese.
Inspiradas por histórias como as de Kelly, muitas marcas estão criando linhas de roupas adaptáveis — com zíperes de uma mão e botões magnéticos. Isso está aumentando o compromisso dos designers de moda com a diversidade e a inclusão.
Ellie Goldstein
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Nascida com síndrome de Down, Ellie chamou a atenção do mundo após ser convidada para estampar uma campanha da marca de beleza Gucci Beauty, com apenas 18 anos. Ela havia assinado seu primeiro contrato aos 15 anos, com uma agência de talentos inclusiva.
Sua personalidade e beleza únicas lhe deram a oportunidade de estrelar campanhas para grandes marcas.
Viktoria Modesta
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Modelo, artista, diretora criativa e entusiasta da arte e da ciência futurista, Viktoria teve a parte inferior de sua perna esquerda amputada aos 20 anos. Ela se define como uma “modelo biônica” e usa uma prótese como extensão de sua personalidade.
A profissional diversifica o seu talento em vários campos artísticos, e ela busca revolucionar a indústria não apenas por sua condição, mas por seu estilo.
Winnie Harlow
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Quando mais jovem, Winnie nunca havia pensado em ter uma carreira na moda, mas foi encorajada por um fotógrafo. Atualmente com 27 anos, ela já trabalhou com grandes marcas e atua como porta-voz do vitiligo.
Moffy Gathorne
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Moffy é uma modelo londrina portadora de estrabismo, condição que causa um desalinhamento nos olhos. Em 2013, ela estreou como modelo e tem se destacado por sua característica única desde então.
Quando teve a chance de fazer uma cirurgia no olho, a modelo recusou e decidiu adotar a condição como parte de sua personalidade. Ela define a beleza como autorrealização, saber quem você é e o que você pode alcançar.
Melanie Gaydos
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Ao nascer, Melanie foi diagnosticada com displasia ectodérmica, uma condição rara que ocorre em 1 a cada 10 mil nascimentos e faz com que os dentes, poros, cartilagens, unhas e ossos não se desenvolvam completamente.
Depois de passar por cerca de 40 cirurgias, Melanie decidiu seguir carreira na moda, tornando-se uma modelo única, versátil e criativa. Ela já desfilou várias vezes na Semana de Moda de Nova York, nos Estados Unidos.
Carola Insolera
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Carola é conhecida por ser a única modelo surda atualmente ativa na indústria da moda. Antes de se tornar modelo, trabalhou como apresentadora de TV, comunicando-se em linguagem de sinais; e em um circo, como trapezista, palhaça e contorcionista.
Em 2011, ela foi convidada para desfilar na Semana de Moda de Copenhague, na Dinamarca. Desde então, dedicou sua vida a trabalhar exclusivamente na indústria da moda. Carola não usa intérpretes, optando por uma forma visual de comunicação.
Alexandra Kutas
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Durante o parto, Alexandra sofreu uma lesão na medula espinhal, e atualmente, ela é a primeira modelo de passarela em cadeira de rodas e a primeira modelo ucraniana PcD.
Aos 16 anos, ela decidiu se tornar modelo, e fez sua primeira aparição na Semana de Moda da Ucrânia. Desde então, participou de passarelas em três continentes diferentes. Alexandra tem consciência do poder de sua voz e trabalha em prol de sua comunidade, incentivando as empresas a ampliar seus serviços para a inclusão de pessoas com deficiência.